Adubação boratada em morangueiro cv. Camarosa
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v11i41.3004Palavras-chave:
boro, época de aplicação, FragariaResumo
No Brasil, a vasta região produtora de morangos revela variações nas condições edafoclimáticas, estando estas ligadas a fertilidade do solo e ao comportamento vegetativo e produtivo dos morangueiros. Tais condições, somadas ao longo período reprodutivo da cultura e as diferentes demandas de nutrientes durante o ciclo, exigem atenção especial no que diz respeito à adubação, principalmente com micronutrientes. Boro e zinco são dois dos micronutrientes mais importantes para a cultura, no entanto, o excesso pode causar toxidez e prejuízos. Baseado nesse dilema foi conduzido um experimento em blocos casualizados e esquema fatorial 4x3 (4 concentrações de ácido bórico x 3 épocas de aplicação), contendo 5 repetições com 2 plantas por repetição. Foram avaliados o número e massa de pseudofrutos por planta, diâmetro transversal e longitudinal, sólidos solúveis e acidez titulável. Os efeitos visuais observados foram negativos, com o aparecimento de necroses foliares, a partir da primeira época de aplicação. Houve redução do número e da massa de pseudofrutos por planta, com o aumento das dosagens. Para os diâmetros, sólidos solúveis e acidez titulável, houve interação significativa a 5% de probabilidade, e maiores valores foram obtidos quando aplicou-se maiores concentrações no final do ciclo produtivo. Tal situação é esclarecida pelo período inicial de produção na ausência de efeitos tóxicos. As adubações boratadas não contribuíram para a produção e qualidade dos pseudofrutos e a concentração inicial de boro no solo (0,84 mg B dm-3) pode ser considerada suficiente para o bom desempenho de morangueiros cv. Camarosa.
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