Dendrobium anosmum Lindl. introduzido em áreas verdes na Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v14i51.9615Palavras-chave:
Floricultura. Orchidaceae. Paisagismo. Plantas ornamentais.Resumo
Pouco se sabe sobre os ajustes morfofisiológicos de orquídeas germinadas e cultivadas in vitro quando inseridas em áreas verdes. Objetivou-se avaliar a inserção de Dendrobium anosmum Lindl. em áreas verdes na UFGD. Vinte indivíduos foram fixados nos forófitos e submetidos à quatro tratamentos: T1- sem substrato e adubo; T2- com substrato e sem adubo; T3- sem substrato com adubo e T4- com substrato e adubo. Durante 300 dias foi avaliada a sobrevivência (SOB), comprimento (CP) e diâmetro dos pseudobulbos (DP), número de brotos (NB) e de keikis (NK). Houve 100% de sobrevivência, a menor redução em DP foi observada em T1 e o maior NK em T4. Os maiores valores de CP foram observados em T3 e o maior NB em T2. O fornecimento de adubo e a presença de substrato influenciaram no desenvolvimento de D. anosmum quando fixado em forófitos, possibilitando a utilização desta técnica para fins paisagísticos.
Downloads
Referências
Araújo, R. (2017). Orquídeas Dendrobium. São Paulo: Editora Europa.
Faria, R. T., Rodrigues, F. N., Oliveira, L. V. R., Müller, C. (2004). In vitro Dendrobium nobile plant growth and rooting in different sucrose concentrations. Horticultura Brasileira, 22(4), 780-783. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362004000400023
Fietz, C. R., Fisch, G. F., Comunello, E., Flumignan, D. L. (2017). O clima da região de Dourados, MS. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, 34p. (Documentos Embrapa, n.138).
Flora do Brasil em Construção. (2020). Lista de espécies da flora do Brasil. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 14/07/2020.
Govaerts, R., Bernet, P., Kratochvil, K., Gerlach, G., Carr, G., Alrich, P., Pridgeon, A. M., Pfahl, J., Campacci, M. A., Holland Baptista, D., Tigges, H., Shaw, J., Cribb, P. J., George, A., Kreuz, K., Wood, J. J. (2016). World checklist of selected plant families (WCSP).
Disponível em: http://apps.kew.org/wcsp/namedetail.do?name_id=109178. Acesso em: 23/03/2019.
Han, S. K., Wagner, D. (2014). Role of chromatin in water stress responses in plants. Journal of Experimental Botany, 65(10), 2785-2799. 10.1093/jxb/ert403
He, J., Norhafis, H., Qin, L. (2013). Responses of green leaves and green pseudobulbs of CAM Orchid Cattleya laeliocattleya Aloha Case to drought stress. Journal of Botany, 2013(1), 01-09. https://doi.org/10.1155/2013/710539
Hossain, M. M., Sharma, M., Pathak, P. (2009). Cost effective protocol for in vitro mass propagation of Cymbidium aloifolium (L.) Sw. a medicinally important orchid. Engineering in Life Sciences, 9(6), 444-453. https://doi.org/10.1002/elsc.200900015
Junqueira, A. H., Peetz, M. S. (2018). Sustainability in Brazilian floriculture: introductory notes to a systemic approach. Ornamental Horticulture, 24(2), 155-162. http://dx.doi.org/10.14295/oh.v24i2.1253
Johnson, T. R., Kane, M. E. (2007). Asymbiotic germination of ornamental Vanda: in vitro germination and development of three hybrids. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, 91(3), 251-261. 10.1007/s11240-007-9291-7
Kerbauy, G. B. (2011). Micropropagação comercial de orquídeas: conquistas, desafios e perspectivas. In: Gerald, L.T.S. (Ed.). Biofábrica de plantas: produção industrial de plantas in vitro. São Paulo: Antiqua, 245-383.
Lüttge, U. (2004). Ecophysiology of Crassulacean Acid Metabolism (CAM). Annals of Botany, 93(6), 629-652. 10.1093/aob/mch087
Mello, A. C. F., Pantoja, S. C. S. (2014). Orquídeas no paisagismo da área urbana de Ipanema-RJ. Revista Eletrônica Novo Enfoque, 18(18), 87-108.
Qiu, S., Sultana, S., Liu, Z. D., Yin, L. Y., Wang, C. Y. (2015). Identification of obligate C3 photosynthesis in Dendrobium. Photosynthetica, 53(2), 168-176. 10.1007/s11099-015-0110-9
Rodrigues, M. A., Matiz, A., Cruz, A. B., Matsumura, A. T., Takahashi, C. A., Hamachi, L., Félix, L. M., Pereira, P. N., Latansio-Aidar, S. P., Aidar, M. P. M., Demarco, D., Freschi, L., Mercier, H. (2013). Spatial patterns of photosynthesis in thin- and thick leaved epiphytic orchids: unravelling C3-CAM plasticity in an organ-compartmented way. Annals of Botany, 112(1), 17-29. https://doi.org/10.1093/aob/mct090
Schneiders, D., Pescador, R., Booz, M. R., Suzuki, R. M. (2012). Germinação, crescimento e desenvolvimento in vitro de orquídeas (Cattleya spp., Orchidaceae). Revista Ceres, 59(2), 185-191. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-737X2012000200006
Silvera, K., Neubig, K. M., Whitthen, W. M., Williams, M. H., Winter, K., Cushman, J. C. (2010). Evolution along the crassulacean acid metabolism continuum. Functional Plant Biology, 37(1), 995-1010. https://doi.org/10.1071/FP10084
Soares, J. S. (2018). O cultivo in vitro como alternativa para a conservação de Schomburgkia crispa Lindl. (Orchidaceae) no bioma Cerrado. 81f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Campus de Dourados - MS.
Sorgato, J. C., Soares, J. S., Pinto, J. V. D. C., Rosa, Y. B. C. J. (2015). Potencial germinativo de sementes e qualidade de keikis de Dendrobium nobile em diferentes fases do desenvolvimento dos frutos. Ciência Rural, 45(11), 1965-1971. https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20141129
Stancato, G. C., Mazzafera, P., Buckeridge, M. S. (2001). Effect of a drought period on the mobilisation of non-structural carbohydrates, photosynthetic efficiency and water status in an epiphytic orchid. Plant Physiology and Biochemistry, 39(1), 1009-1016. https://doi.org/10.1016/S0981-9428(01)01321-3
Tejeda-Sartorius, O., Trejo-Téllez, L. I., Ríos-Barreto, Y., Rodríguez-De La O, J. L. (2018). Mineral fertilization and biofertilization in physiological parameters of the orchid Laelia anceps subsp. anceps. Revista Chapingo, Serie Horticultura, 24(3), 181-190. https://doi.org/10.5154/r.rchsh.2017.07.027
Waseem, M., Ali, A., Tahir, M., Nadeem, M. A., Ayub, M., Tanveer, A., Ahmad, R., Hussain, M. (2011). Mechanisms of drought tolerance in plant and its management through different methods. Continental Journal of Agricultural Science, 5(1), 10-25.
Winter, K., Ziegler, H. (1992). Induction of crassulacean acid metabolism in Mesembryanthemum crystallinum increases reproductive success under conditions of drought and salinity stress. Oecologia, 92(4), 475-479. 10.1007/BF00317838
Yang, F., Sun, A., Zhu, J., Downing, J., Song, X., Liu, H. (2017). Impacts of host trees and sowing conditions on germination success and a simple ex situ approach to generate symbiotic seedlings of a rare epiphytic Orchid endemic to Hainan Island, China. Botanical Review, 83(10), 74-86. 10.1007/s12229-017-9178-1
Zampirollo, J. B. (2016). Atividade fotossintética em folhas e pseudobulbos de Cattleya warneri (CAM) e Miltonia spectabilis (C3) sob déficit hídrico. 106 f. Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Espírito Santo – Campus do Espírito Santo – ES.
Zhang, S., Yang, Y., Li, J., Qin, J., Zhang, W., Huang, W., Hu, H. (2018). Physiological diversity of orchids. Plant diversity, 40(4), 196-208. https://doi.org/10.1016/j.pld.2018.06.003
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores autorizam a publicação do texto na da revista;
É reservado aos editores o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação;
A Agrarian não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores;
Autores garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outro periódico;
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
- Após a publicação, os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online – em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica, desde que a publicação não tenha fins comerciais.