Composição química de grãos e qualidade de farinha de trigo em resposta a fontes e doses de nitrogênio

Autores

  • Thiago Montagner Souza Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • André Mateus Prando Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
  • Martha Zavariz de Miranda Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
  • Elisa Yoko Hirooka Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Claudemir Zucareli Universidade Estadual de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.30612/agrarian.v12i46.7964

Palavras-chave:

Inibidor de urease (NBPT). Qualidade do grão. Triticum aestivum L. Ureia protegida por polímero.

Resumo

A composição química dos grãos de trigo (Triticum aestivum L.) afeta diretamente a qualidade da farinha obtida, modificando suas propriedades funcionais e tecnológicas, determinando seu uso pela indústria. Diante disso, experimentos a campo foram conduzidos com dois genótipos de trigo (BRS 208 e BRS Pardela) para avaliar o efeito de formas de ureia (convencional, com inibidor de urease e protegida por polímero) e doses de nitrogênio em cobertura (0, 40, 80 e 120 kg ha-1) na composição química do grão e qualidade tecnológica da farinha de trigo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, esquema fatorial 3x4, com quatro repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA), regressão (doses de nitrogênio), e comparação de médias (genótipos e formas de ureia) pelo teste de Tukey (p≤0,05). Apesar dos genótipos avaliados apresentarem diferença significativas em relação a composição química do grão e qualidade da farinha, ambos apresentaram respostas similares as variáveis avaliadas, formas de ureia e doses de nitrogênio. Aplicação de ureia com inibidor de urease aumentou o teor de amido no grão, e a ureia protegida reduziu o rendimento de farinha. Observou-se regressão linear positiva entre doses de nitrogênio e teor de proteína (R2=0,706) e cinzas (R2=0,990; p<0,01), e negativa com o teor de lipídios nos grãos (R2=0,836; p<0,01). Outrossim, a aplicação de doses crescentes de nitrogênio reduziu o peso hectolitro do grão (R2=0,864; p<0,01) e luminosidade da farinha (L*; R2=0,977; p<0,01). Em adição ao melhoramento genético, a aplicação de doses adequadas utilizando diferentes fontes de nitrogênio mineral pode ser recomendado como procedimento para obtenção de matériaprima de qualidade.

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Biografia do Autor

Thiago Montagner Souza, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Pós-Doutorando - Departamento de Agronomia
Universidade Estadual de Londrina - UEL

André Mateus Prando, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)

Embrapa-CNPSO. Setor de Gestão da Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia, Embrapa-Soja

Martha Zavariz de Miranda, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)

Embrapa-CNPT. Pesquisa e Desenvolvimento, Embrapa-Trigo

Elisa Yoko Hirooka, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Claudemir Zucareli, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Departamento de Agronomia, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

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Publicado

2019-12-08

Como Citar

Souza, T. M., Prando, A. M., Miranda, M. Z. de, Hirooka, E. Y., & Zucareli, C. (2019). Composição química de grãos e qualidade de farinha de trigo em resposta a fontes e doses de nitrogênio. Agrarian, 12(46), 528–541. https://doi.org/10.30612/agrarian.v12i46.7964

Edição

v. 12 n. 46 (2019)

Seção

Artigo - Ciência e Tecnologia de alimentos

Licença

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