Efeitos de enzimas fibrolíticas sobre a degradação in situ da matéria seca e da fibra de forrageiras
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v11i42.7488Palavras-chave:
digestão ruminal, fibra em detergente neutro, incubação, xilanaseResumo
Embora ruminantes aproveitem fibras dos alimentos, a degradação varia de acordo com a composição físico-química. Enzimas fibrolíticas tem sido utilizadas para aumentar a degradação ruminal de fibras, podendo otimizar o aproveitamento dos nutrientes. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da enzima fibrolítica xilanase e de um blend enzimático contendo xilanase, celulase e glucanase, em alimentos volumosos: feno de alfafa (Medicago sativa), capim-Braquiária (Urochloa ruziziensis syn Brachiaria ruziziensis) cana-de-açúcar (Saccharum officinarum), capim-Mombaça (Megathyrsus maximus syn Panicum maximum cv. Mombaça) e silagem de milho (Zea mays). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 5 repetições (vacas), para cada tratamento. Os tratamentos consistiram em uma pré-incubação por 12 horas em tampão de McDougall: 1) sem a adição de enzimas (CT); 2) com a adição de 200 mg/kg de matéria seca (MS) de amostra (XI); e com a adição de 200 mg/kg de MS de amostra (BL). Após a aplicação dos tratamentos, as amostras dos alimentos foram incubadas no rúmen das vacas, por 96 horas. O capim-Mombaça apresentou maiores degradações da MS e FDN que as demais forrageiras avaliadas. A xilanase tendeu a aumentar a degradação da fibra em detergente ácido (FDA) em relação ao controle. O blend enzimático aumentou a degradabilidade da MS e FDN, em relação à CT e tendeu a aumentar a degradação da MS e da FDN em relação à XI. A adição do blend enzimático aumenta a degradação da MS e FDN, sendo uma estratégia enzimática recomendada na dieta de ruminantes.
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