Características morfométricas, rendimento corporal e composição química da piranha
Palavras-chave:
Agregação de valor, Pantanal, Pesca, Pygocentrus nattereriResumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar as características morfométricas, rendimento corporal e composição química da piranha Pygocentrus nattereri. Utilizou-se 50 exemplares, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, composto por cinco tratamentos (diferentes classes de peso) e 10 repetições. Considerou-se como unidade experimental o peixe inteiro e os tratamentos constituídos pelos animais nas classes de peso: 200 a 299g, 300 a 399g, 400 a 499g, 500 a 599g e 600 a 699g. Avaliaram-se as relações morfométricas de comprimento da cabeça/comprimento padrão (CC/CP), comprimento da cabeça/altura da cabeça (CC/AC), comprimento padrão/comprimento total (CP/CT), largura do tronco/comprimento do tronco (LTR/CTR), largura do tronco/altura da cabeça (LTR/AC) e altura da cabeça/comprimento do tronco (AC/CTR), na sequência foram avaliados os rendimentos dos cortes: tronco limpo (TL), filé (FL), cabeça (CA), nadadeiras (NA) e carcaça (CR). Também foram avaliados os parâmetros de umidade (UM), resíduo mineral (MM) e proteína bruta (PB), do filé dos peixes. Os parâmetros CC/CP, CC/AC, CP/CT, LTR/CTR e AC/CTR apresentaram médias de 0,34, 0,96, 0,85, 0,83, 1,56 e 0,54, respectivamente, não apresentando diferenças (p>0,05); os rendimentos dos cortes apresentaram médias de TL=65,32%, FL=47,22%, CA=25,73%, NA=4,64% e CR=17,36% não apresentando diferenças (p>0,05). Os resultados de composição química apresentaram efeito (p<0,05) para a proteína bruta e, não sendo evidenciado efeito (P>0,05) para as demais variáveis estudadas. As piranhas com peso médio variando de 200 a 699g apresentam semelhanças morfométricas e de rendimento corporal. Todavia, o filé apresenta um maior nível de proteína nas classes de peso de 400 a 699g.Downloads
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