Posição de cabeça e administração de disofenolato de levamisole em ovinos
Palavras-chave:
anti-helmíntico, helmintos, nematóides, ovelhasResumo
A ovinocultura sofre grandes perdas econômicas devido ao parasitismo por nematoides gastrintestinais, sendo que o principal método de controle é através da administração de produtos químicos. Em anti-helmínticos orais, a taxa de absorção sistêmica pode ser alterada por fatores relacionados ao trato gastrintestinal, incluindo a estimulação da goteira esofágica. O objetivo deste experimento foi avaliar a eficiência do disofenolato de levamisole administrado com a cabeça do animal em posição erguida ou alinhada à linha dorsal em ovinos. Para isso foram utilizados 51 ovinos previamente submetidos a um teste de eficácia, onde o disofenolato de levamisole apresentou 99% de eficiência. Os animais foram separados aleatoriamente em três grupos e submetidos a 24h de restrição alimentar prévia a administração do anti-helmíntico. No tratamento 1 (T1), o disofenolato de levamisole foi administrado mantendo a cabeça do animal em posição erguida, acima da linha horizontal do dorso. No tratamento 2 (T2), o mesmo medicamento foi administrado com a cabeça do animal em posição normal, alinhada à linha dorsal. O tratamento 3 (T3) foi o grupo controle, não tratado com anti-helmíntico. Amostras fecais foram coletadas no dia 0, 7 e 14 para realização dos exames de contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e coprocultura. Os resultados foram submetidos ao teste estatístico Qui-quadrado. A eficácia no dia 7 e 14 foi de 98% e 100%, respectivamente, tanto para o T1 quanto para o T2. A administração de disofenolato de levamisole com a cabeça do animal em posição erguida ou alinhada à linha horizontal em ovinos submetidos à restrição alimentar não resulta em alteração na eficiência do anti-helmíntico.
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