Variabilidade da quebra da tensão superficial da gota pelo adjuvante (Aureo®) em função de locais de captação de água
Palavras-chave:
tecnologia de aplicação, herbicida, óleo vegetalResumo
Os adjuvantes quando adicionados aos produtos fitossanitários, podem imprimir características desejáveis à calda de pulverização, como reduzir a tensão superficial em soluções aquosas, possibilitar maior contato da calda com a superfície vegetal ou reduzir o potencial de deriva durante as pulverizações. Objetivou-se neste trabalho avaliar o comportamento da tensão superficial em gotas de solução preparada com o herbicida 2,4–D sob diferentes concentrações (0, 0,05, 0,1, 0,2 e 0,4 % do volume de calda) do adjuvante éster metílico de óleo de soja (Aureo®). A água utilizada para avaliação foi coletada em 10 abastecedouros comunitários de diferentes regiões do oeste do Paraná. Em laboratório efetuou-se a pesagem das gotas formadas na extremidade de uma bureta, com 4 repetições. Os dados foram submetidos à ANOVA, os locais comparados pelo teste de Tukey a 5 % e as doses submetidas à análise de regressão. Houve resposta significativa (P<0,05) para o aumento de doses do adjuvante e para a ação do adjuvante em função dos diferentes locais de coleta da água. Os resultados mostraram uma variabilidade na resposta da calda de pulverização à quebra da tensão superficial pelo adjuvante em função do local de captação de água de pulverização. A dose de máxima eficiência do adjuvante Aureo® para quebra da tensão superficial da água foi 0,26 % do volume de calda na região estudada.
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