Fenotipagem de genótipos de milho em condições de estresse por alumínio e sua correlação com produtividade de grãos
Palavras-chave:
Cultivo hidropônico, dissimilaridade genética, seleção precoce, Zea maysResumo
Níveis tóxicos de alumínio podem afetar a taxa de crescimento radicular e, consequentemente, reduzir o potencial produtivo de culturas, como a do milho. A fenotipagem baseada no desenvolvimento do sistema radicular é o melhor critério para a avaliação da tolerância a esse elemento. Com isso, o objetivo deste estudo foi fenotipar genótipos de milho em condições de estresse por alumínio e determinar sua correlação com a produtividade de grãos, além de quantificar a variabilidade genética dos híbridos em função da dissimilaridade genética e identificar híbridos promissores na seleção de progênies. Em experimento em casa de vegetação, 35 híbridos foram cultivados em solução nutritiva contendo 3 mg L-1 de Al3+, onde se avaliou altura de planta, diâmetro de colmo, comprimento da raiz principal, volume de raiz, massa fresca e seca do sistema radicular, e massa fresca e seca da parte aérea. Esses dados foram correlacionados com os de produtividades de grãos procedentes do experimento em campo, além da determinação da divergência genética. Variações morfológicas foram observadas na parte aérea e nas raízes de todos os genótipos, em função do estresse por alumínio. Verificou-se correlação positiva e significativa entre massa fresca da parte aérea e produtividade de grãos podendo, com isso, realizar a seleção precoce excluindo os genótipos sensíveis. Os híbridos P 30F80, UFT-15 e UFT-22 foram classificados como tolerantes ao estresse, com desempenho superior quando cultivados, tanto em solução nutritiva, quanto em campo, sendo promissores para obtenção de populações segregantes com tolerância ao alumínio tóxico.
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