Desempenho do software SEVAP na estimativa da evapotranspiração no Estado de Mato Grosso do Sul
Palavras-chave:
Penman-Monteith, Hargreaves-Samani, Pristley-Taylor, ETo, manejo da irrigaçãoResumo
A quantificação do consumo de água pelas culturas agrícolas por meio da evapotranspiração é informação importante na agricultura irrigada. Devido a complexidade das equações, há demanda do uso de softwares para a obtenção da evapotranspiração de referência (ETo). Objetivou-se nesse trabalho testar o software SEVAP com suas diferentes metodologias para estimativa da ETo em diferentes localidades de Mato Grosso do Sul. As metodologias testadas do software SEVAP foram Hargreaves, Jensen-Haise, Linacre, Makkink, Priestley-Taylor e mais cinco métodos pelo modelo de Penman-Monteith, com as parametrizações apresentadas no Boletim 56 da FAO. Os dados climatológicos foram retirados das Normais Climatológicas (1961-1990) para as seguintes localidades: Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Ivinhema, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. O método tomado como padrão foi o Penman-Monteith-FAO 56 e a comparação dos resultados foi por meio do coeficiente de determinação (r2), dos coeficientes (a) e (b) das regressões lineares, erro-padrão da estimativa (EPE), índice de concordância de Willmott (d), coeficiente de correlação de Pearson (r) e do coeficiente de confiança (c). O software SEVAP apresentou simplicidade em seu uso e precisão na estimativa da ETo em Mato Grosso do Sul, quando utilizou-se a opção 3 do método de Penman-Monteith, que utiliza os seguintes parâmetros de entrada: temperatura média, umidade relativa e velocidade do vento. As metodologias de Jensen-Haise, Linacre e Makkink não apresentaram boa estimativa da ETo. O método de Pristley-Taylor apresentou confiáveis estimativas de ETo e o método de Hargreaves-Samani deve ser utilizado quando se dispõe apenas de dados de temperatura do ar.
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