Densidade de semeadura de guandu-anão para produção de silagem de milho safrinha consorciado ou não com capim marandu em cerrado de baixa altitude
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v15i55.15281Palavras-chave:
Cajanus cajan, Integração lavoura pecuária, Zea maysResumo
O consórcio entre forrageiras tropicais, em especial o milho e leguminosas, tem sido uma opção vantajosa para produção de matéria seca e qualidade bromatológica da silagem, além de recuperar pastagens degradadas. O objetivo do estudo foi avaliar, em um Latossolo Vermelho Distrófico, por dois anos consecutivos, as características agronômicas do milho, produção da leguminosa e produtividade de matéria seca ao início e final da ensilagem do consórcio guandu-anão/capim-Marandu (ausência/presença) em Plantio Direto. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 2 com quatro repetições, sendo milho consorciado ou não com capim e cinco densidades de semeadura da leguminosa (0, 6, 12, 18 e 24 sementes m-1). O consórcio de milho com leguminosa propicia maiores teores de proteína bruta na silagem, com melhores valores entre 5 e 18 sementes por metro na semeadura. A utilização do capim a Urochloa brizantha cv. Marandu no consórcio não altera a produção de silagem.
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