Comprimentos de seção e altura de fustes na cubagem rigorosa em diferentes espaçamentos de eucalipto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/agrarian.v14i53.15237

Palavras-chave:

Fator forma. , Modelagem., Smalian., Volume.

Resumo

Objetivou-se avaliar a influência do comprimento de seções e alturas totais para a quantificação volumétrica de fustes de eucalipto em diferentes espaçamentos de plantio. Os volumes dos fustes com casca foram calculados utilizando-se a fórmula de Smalian, considerando seções de 1, 2, ..., 6 m de comprimento após a posição de 2 m de altura. As posições de cubagem da base foram padronizadas. Realizou-se a modelagem para a estimativa dos erros percentuais em função do comprimento de seção e altura de fustes. As estimativas de erro foram maiores em seções mais longas e fustes de menor altura total. Conclui-se que seções mais longas levam a superestimativas do volume acima da posição de 2 m de altura e, consequentemente, do volume total do fuste. Seções de comprimento superior a 2 m devem ser evitadas em cubagens rigorosas, sobretudo, quando realizadas em talhões instalados sob espaçamentos de 1,5 a 6 m2.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruno Oliveira Lafetá, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG)

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG).

Isaac Willian Balbatahan Silva Barbosa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG)

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG)

Acálita Godinho de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG)

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG)

Diego dos Santos Vieira, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Tamires Mousslech Andrade Penido, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Referências

Azevedo, G.B., Tomiazzi, H.V., Azevedo, G.T.O.S., Teodoro, l.P.R., Teodoro, P.E., Souza, M.T.P., Batista, T.S., Eufrade-Júnior, H.J., & Guerra, S.P.S. (2020). Multi-volume modeling of Eucalyptus trees using regression and artificial neural networks. PLOS ONE, 15(9), e0238703. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0238703

Batista, J.L.F., Couto, H.T.Z., & Silva Filho, D.F. (2014). Quantificação de recursos florestais: árvores, arvoredos e florestas. 1 ed. São Paulo: Oficina de Textos.

Buck, A.L.B., Lingnau, C., Neto, S.P., Machado, Á.M.L. & Martins-Neto, R.P. (2019). Stem modelling of Eucalyptus by terrestrial laser scanning. Floresta e Ambiente, 26(4), e20160125. https://doi.org/10.1590/2179-8087.012516

Campos, J.C.C., & Leite, H.G. (2017). Mensuração florestal: perguntas e respostas. 5. ed. Viçosa, MG: UFV.

Gomat, H.Y., Deleporte, P., Moukini, R., Mialounguila, G., Ognoaubi, N., Saya, A.R., Vigneron, P., & Saint-Andre. (2011). What factors influence the stem taper of Eucalyptus: growth, environmental conditions, or genetics? Annals of Forest Science, 68, 109-120. https://doi.org/10.1007/s13595-011-0012-3

Hirigoyen, A., Navarro-Cerrillo, R., Bagnara, M., Franco, J., Requin, D., & Rachid-Casnati, C. (2021). Modelling taper and stem volume considering stand density in Eucalyptus grandis and Eucalyptus dunnii. iForest - Biogeosciences and Forestry, 14(2), 127-136. https://doi.org/10.3832/ifor3604-014

Husch, B., Miller, I.C., & Beers, T.W. (1982). Forest Mensuration. New York: J. Wiley.

INMET. Instituto Nacional de Meteorologia. (2021). Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Brasília. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/>. Acesso em 02 ago. 2021.

Köppen, W. (1936). Das geographische system der klimate. Berlin: Gerbrüder Bornträger.

Machado, S.A., Téo, S.J., Urbano, E., Figura, M.A., & Silva, L.C.R. (2006). Comparação de métodos de cubagem absolutos com o volume obtido pelo xilômetro para bracatinga (Mimosa scabrella Bentham). Cerne, 12(3), 239-253.

Miguel, E.P., Netto, S.P., Azevedo, G.B., Azevedo, G.T.O., Rezende, A.V., & Pereira, R.S. (2018). Alternative methods of scaling Eucalyptus urophylla trees in forest stands: compatibility and accuracy of volume equations. iForest - Biogeosciences and Forestry, 11, 275-283. https://doi.org/10.3832/ifor2155-011

Oliveira, J.M.D., Cardoso, L.S., Silva, L.C., Oliveira, L.S., Araújo, E.J.G., & Monte, M.A. (2020). Quantificação de volume de árvores utilizando cubagem rigorosa, modelo de afilamento e modelo volumétrico. Agropecuária Científica no Semiárido, 16(2), 134-137. http://dx.doi.org/10.30969/acsa.v16i3.1269

R Core Team. (2021). R: A language and environment for statistical computing. Vienna: R Foundation for Statistical Computing.

Resende, R.T., Marcatti, G.E., Pinto, D.S., Takahashi, E.K., Cruz, C.D., & Resende, M.D.V. (2016). Intra-genotypic competition of Eucalyptus clones generated by environmental heterogeneity can optimize productivity in forest stands. Forest Ecology and Management, 380, 50-58. https://doi.org/10.1016/j.foreco.2016.08.041

Sanquetta, C.R., Corte, A.P.D., Rodrigues, A.L., & Watzlawick, L.F. (2014). Inventários florestais: planejamento e execução. 3. ed. Curitiba, PR: Multi Graphic.

Sanquetta, M.N.I., McTague, J.P.J., Scolcoforo, H.F., Behling, A., Sanquetta, C.R., & Schmidt, L.N. (2020). What factors should be accounted for when developing a generalized taper function for black wattle trees? Canadian Journal of Forest Research, 50(11), 2020. https://doi.org/10.1139/cjfr-2020-0163

Smalian, H.L. (1837). Beitrag zur holzmeβkunst. Verlag Löffler, Stralsund, Germany.

Soares, C.P.B., Paula Neto, F., & Souza, A.L. (2011). Dendrometria e inventário florestal, 2 ed, Viçosa, MG: UFV.

Soares, C.P.B., Silva, G.F., & Martins, F.B. (2010). Influence of section lenghts on volume determination in Eucalytus trees. Cerne, 16(2), 155-162. https://doi.org/10.1590/S0104-77602010000200006

Souza, H.S., Drescher, R., Vendruscolo, D.G.S., Moura, J.P.V.M., Siqueira, T.A.S., & Mamoré, F.M.D. (2017). Comparação de métodos de cubagem para eucalipto. Revista Brasileira de Biometria, 35(1), 17-26.

Souza, R.R., Nogueira, G.S., Murta Júnior, L.S., Pelli, E., Oliveira, M.L.R., Abrahão, C.P., & Leite, H.G. (2016). Forma de fuste de árvores de Eucalyptus em plantios com diferentes densidades iniciais. Scientia Forestalis, 44(109), 33-40. https://dx.doi.org/10.18671/scifor.v44n109.03

Downloads

Publicado

2021-09-05

Como Citar

Lafetá, B. O., Barbosa, I. W. B. S., de Oliveira, A. G., Vieira, D. dos S., & Penido, T. M. A. (2021). Comprimentos de seção e altura de fustes na cubagem rigorosa em diferentes espaçamentos de eucalipto. Agrarian, 14(53), 360–370. https://doi.org/10.30612/agrarian.v14i53.15237

Edição

Seção

Artigo - Engenharia Agrícola