Adelina e Carlita: adultério, divórcio e poder judiciário em Belém no final dos oitocentos

Autores

  • Ipojucan Dias Campos Universidade Federal do Pará (UFPA)

Palavras-chave:

Adultério. Divórcio. Poder Jurídico.

Resumo

Naturalmente há outras pessoas, porém são as histórias das aventuras extraconjugais e dos divórcios de duas mulheres oitocentistas belenenses, Adelina e Carlita, que este artigo mais concentrou esforços. É de bom alvitre também anotar que as representações seguintes foram elaboradas por homens que atuavam dentro e fora do poder jurídico paraense do final do século XIX e igualmente deve-se avisar que jamais se partiu da dicotomia verdade x mentira, mas sim que de maneira variada os discursos negativos elaborados contra as duas mulheres foram também, por elas, estrategicamente utilizados. Ou seja, ao silenciarem frente às imputações (pois, deixaram os processos correrem à revelia na justiça) as supliciadas ajudavam a abreviar veredicto favorável à separação de corpos e bens e, por conseguinte, presume-se, libertarem-se dos respectivos maridos.

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Biografia do Autor

Ipojucan Dias Campos, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutor em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC / SP) (2009). Professor Adjunto I da Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus de Bragança. Docente do PPGLS (UFPA) e do PPGCR da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

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Publicado

2011-12-17

Como Citar

Campos, I. D. (2011). Adelina e Carlita: adultério, divórcio e poder judiciário em Belém no final dos oitocentos. Fronteiras, 13(24), 207–236. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/1203

Edição

Seção

DOSSIÊ 06: HISTÓRIA DAS MULHERES E RELAÇÕES DE GÊNERO