A Educação Patrimonial nas comunidades detentoras de bens culturais

Autores

  • Wanessa Pires Lott Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v21i38.11489

Palavras-chave:

Patrimônio Cultural. Educação Patrimonial. Reinado de Nossa Senhora do Rosário. Belo Horizonte.

Resumo

A problematização deste artigo parte da fala de Neusa de Assis Silva, Capitã do Congado da ‘Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus’ – também conhecida como Reinado ‘Os Carolinos’ – de Belo Horizonte. Sobre as agências de salvaguarda do Estado, a capitã afirma: “se eles colocarem as Irmandades como patrimônio e ajudar com alguma coisa, aí vai ser legal, agora se só falar esse nome, deixa do jeito que tá” (SILVA, 2017). A entrevista concedida a mim nos leva a indagar a questão da Educação Patrimonial no interior dos próprios detentores dos bens culturais a serem preservados. As políticas de educação visam prioritariamente a apreensão do bem cultural pela comunidade externa, com ações vinculadas às práticas educativas escolares e/ou em instituições de memória. No entanto, este estudo apresenta a necessidade dos órgãos de preservação voltarem-se também para as próprias comunidades detentoras.

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Biografia do Autor

Wanessa Pires Lott, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Doutora em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora do curso de Museologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Publicado

2019-12-18

Como Citar

Lott, W. P. (2019). A Educação Patrimonial nas comunidades detentoras de bens culturais. Fronteiras, 21(38), 121–137. https://doi.org/10.30612/frh.v21i38.11489

Edição

Seção

DOSSIÊ 16: HISTÓRIA, PATRIMÔNIO CULTURAL E PRÁTICAS EDUCATIVAS