“Mulheres da floresta”: as castanheiras do norte

Autores/as

  • Rita de Cássia Fraga Machado Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v19i33.6768

Palabras clave:

Mulheres da Floresta. Resistências. Lutas.

Resumen

Para quem estuda a história das mulheres sabe o quanto ela é marcada por violências, silenciamentos, invisibilidades, lutas, antagonismos e resistências. As Mulheres da Floresta e das Águas, situadas no médio Solimões no Estado do Amazonas, sabem isso melhor do que ninguém. Suas trajetórias expressam isso, seus corpos, suas falas e suas vidas. São mulheres fortes, com uma vida marcadas por antagonismo e bonitezas: “eu só queria ter até o quinto filho, mas meu marido não deixou, tive 12 então, mas hoje estão aí 8 vivos e 4 mortos, sou feliz”. Falas como essas expressam exatamente que as nossas lutas são iguais, independentemente dos nossos lugares. Minha avó teve oito filhos, mas não gostaria de ter, ainda viva nos conta que nunca pode dizer isso, pois poderia ser deixada e a vida piorar. A caminhada dessas mulheres é longa, estreita, mas “bonita, assim como as castanheiras...”

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Biografía del autor/a

Rita de Cássia Fraga Machado, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Professora na Universidade do Estado do Amazonas- UEA. Pós-Doutoranda na Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, com bolsa do Conselho de Aperfeiçoamento do Ensino Superior – PNPD/Capes.

Publicado

2017-08-21

Cómo citar

Machado, R. de C. F. (2017). “Mulheres da floresta”: as castanheiras do norte. Fronteiras, 19(33), 131–146. https://doi.org/10.30612/frh.v19i33.6768

Número

Sección

DOSSIÊ 11: MIGRAÇÕES E FRONTEIRAS AMAZÔNICAS