Identidade, alteridade e memória na luta pela terra e para nela permanecer: uma análise do grupo dos nove no Pontal do Paranapanema-SP

Autores/as

  • Maria Celma Borges

Palabras clave:

História. Identidade. Terra.

Resumen

Considerado o significado da terra, seja na luta para conquistá-la, seja para nela permanecer, busco na memória dos sujeitos o substrato para a compreensão de sua identidade como camponeses. Retorno ao sentido da terra, compreendendo-a como evidência da diversidade, mas também da semelhança, possibilitando entender que as ações da militância e da direção do Movimento Sem Terra, ao se voltarem para o desejo da “transformação social”, não são díspares dos desejos que grande parte dos assentados traz consigo, ou seja, a conquista da “terra de trabalho”. Objetividades e subjetividades sinalizam para as potencialidades do indivíduo e do coletivo interrelacionados nas lutas camponesas. Parte dessas questões está presente na discussão do grupo das nove famílias assentadas na gleba XV de Novembro, as quais são objetos da análise deste texto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AMADO, J. O grande mentiroso: tradição, veracidade e imaginação em História Oral. História, São Paulo: Unesp, v.14, 1995.

ARRUDA, Â. Negociando a diferença. In: ARRUDA, Â. (Org.). Representando a alteridade. Petrópolis-RJ: Vozes, 1998. (Col. Psicologia Geral).

BORGES, M. C. De pobres da terra ao Movimento Sem Terra: práticas e representações camponesas no Pontal do Paranapanema-SP. 2004. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Assis-SP.

BORGES, M. S. L. Terra, ponto de partida, ponto de chegada: um estudo de identidade do trabalhador rural na luta pela terra. 1989. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Araraquara-SP, 1989.

CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis-RJ: Vozes, 2000.

COSTA, C. B. Vozes da terra – Indaiá: “O porto das esperanças”, 1980-1990. 1993. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.

D’AQUINO, T. A casa, os sítios e as agrovilas: uma poética do tempo e do espaço no assentamento de trabalhadores rurais das Terras de Promissão-SP, 22-24 de maio, 1996. (mimeografado)

MST. A luta continua – como se organizam os assentados. Caderno de Formação n.10, São Paulo, jun. 1986.

POLLAK, M. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, 1989.

Publicado

2009-07-13

Cómo citar

Borges, M. C. (2009). Identidade, alteridade e memória na luta pela terra e para nela permanecer: uma análise do grupo dos nove no Pontal do Paranapanema-SP. Fronteiras, 11(19), 179–195. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/455

Número

Sección

DOSSIER TIERRA, TERRITORIO Y IDENTIDADES