O antijudaísmo no Portugal quinhentista: uma análise historiográfica sobre a conversão forçada e a inquisição
Palabras clave:
Judeus. Cristianismo. Estado. Portugal.Resumen
O trabalho de pesquisa apresenta o estudo do antijudaísmo no Portugal quinhentista, no período entre a conversão forçada dos judeus ao cristianismo (1497) e a instauração da Inquisição (1536). São, então, nesse trabalho, analisadas as ações tomadas pelos governos de D. Manuel e de D. João III em relação à minoria de prática religiosa judaica. O entendimento se dá mediante a consulta a inúmeras fontes bibliográficas que discutem sobre o papel do Estado português na conversão judaica ao cristianismo. Ao correlacionar as várias discussões historiográficas encontradas nessas fontes foi possível observar que alguns autores afirmam que a intenção do governo português era a conversão sincera dos judeus ao cristianismo; para outros, no entanto, a intenção era a de tomar posse de seus bens; e, ainda, há os que afirmam que a intenção era a construção de uma nacionalidade portuguesa. Observa-se que não há consenso da historiografia sobre a intencionalidade do Estado português na conversão e instauração da Inquisição em Portugal. Assim, portanto, o antijudaísmo deve ser observado tanto como produto histórico quanto como produto historiográfico e as suas afirmações implicam eleições metodológicas e visões ideológicas.Descargas
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Publicado
2014-10-23
Cómo citar
Weber, A., & Nascimento, D. M. (2014). O antijudaísmo no Portugal quinhentista: uma análise historiográfica sobre a conversão forçada e a inquisição. Fronteiras, 16(28), 118–135. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/4546
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