História nova e historiografia brasileira no contexto do Regime Militar

Autores/as

  • Amarilio Ferreira Jr. Universidade Federal de São Carlos
  • Marisa Bittar Universidade Federal de São Carlos

Palabras clave:

História Nova do Brasil. Historiografia. Regime Militar.

Resumen

A partir da década de 30, por influência da fundação do Partido Comunista Brasileiro (1922), surgem as primeiras interpretações marxistas da formação sócio-econômica brasileira. Todavia, em decorrência da sacralização da teoria social de Marx, nos cânones do marxismo-leninismo instituídos pela III Internacional Comunista, essa
tendência epistemológica da historiografia consubstanciou a realidade brasileira através de um quadro categorial esquemático estabelecido de forma apriorística. A História Nova do Brasil não negou esse quadro. Deu-lhe um caráter nacionalista com, pelo menos, dois propósitos: desmistificar as falsificações da História do Brasil e servir de instrumento ideológico na luta antiimperialista. Com o golpe militar de 1964, os fascículos da História Nova do Brasil foram proibidos e retirados de circulação. Abateu-se sobre os seus autores toda a sanha repressiva organizada pelo regime militar. Apesar desse destino, a História Nova do Brasil inscreveu-se como uma das correntes da historiografia brasileira contemporânea.

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Publicado

2021-01-25

Cómo citar

Ferreira Jr., A., & Bittar, M. (2021). História nova e historiografia brasileira no contexto do Regime Militar. Fronteiras, 3(5), 9–26. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/13377