"Lidere como Jesus" – liderança e autoajuda na mídia evangélica nos Estados Unidos e no Brasil (1980-2010)

Autores/as

  • Karina Kosicki Bellotti Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v19i34.7598

Palabras clave:

Literatura de liderança. Liderança Servidora. Religião e Mídia. Protestantismo.

Resumen

O texto versa sobre os livros de liderança baseados na figura de Jesus Cristo e no modelo de liderança servidora, escritos por autores norte-americanos, com tradução para o público brasileiro. Nossa abordagem segue a análise das relações entre religião e mídia, utilizando uma perspectiva histórica do desenvolvimento da literatura de liderança secular e religiosa ao longo do século XX. Fizemos uma revisão histórica e bibliográfica sobre a literatura de liderança e suas relações com determinados valores espirituais, morais e mitológicos da sociedade capitalista ocidental no século XX. Por fim, analisamos quais representações de Jesus Cristo são tomadas neste tipo de literatura, para analisar o modelo de liderança servidora em duas produções – a pioneira “The servant as leader”, de Robert K. Greenleaf (1970), e “Lidere como Jesus” (2007), de Ken Blanchard e Phil Hodges. A literatura reforça uma narrativa mitológica advinda da literatura secular de liderança, confortando seus leitores com a possibilidade de exercer uma influência positiva sobre as pessoas a partir de um modelo considerado inquestionável de bondade e retidão, ao mesmo tempo em que prescreve conselhos para atingir a excelência no mundo capitalista.

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Biografía del autor/a

Karina Kosicki Bellotti, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Docente dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Publicado

2017-12-30

Cómo citar

Bellotti, K. K. (2017). "Lidere como Jesus" – liderança e autoajuda na mídia evangélica nos Estados Unidos e no Brasil (1980-2010). Fronteiras, 19(34), 207–233. https://doi.org/10.30612/frh.v19i34.7598

Número

Sección

DOSSIÊ 12: PROTESTANTISMOS E HISTÓRIA: A PROPÓSITO DOS 500 ANOS