Os povos indígenas e as fronteiras do Extremo Norte

Autores/as

  • Maria Luiza Fernandes

Palabras clave:

Povos indígenas. Fronteiras. Rio Branco. Roraima.

Resumen

Este artigo apresenta uma abordagem sobre o processo de demarcação da fronteira Norte do país, mais especificamente da região hoje compreendida pelo estado de Roraima, à época vale do rio Branco, com o objetivo de verificar como os povos indígenas foram percebidos nesse processo, ou seja, como os portugueses agiram com relação a esses povos em áreas contestadas. A presença de povos indígenas em faixas de fronteiras foi, ao longo da história do Brasil, motivo de debates, ora sendo essa presença considerada de importância vital para a garantia dessas fronteiras, ora como um problema. Ao alegar como um problema, o argumento variava por não serem, esses indígenas, em alguns momentos, considerados “cidadãos nacionais”; pelos constantes deslocamentos, que acarretava em uma outra percepção de território; pelo contingente populacional considerado pouco expressivo, dando margem a outras ocupações; ou ainda, pelos direitos conquistados mais recentemente com relação a demarcação de suas terras. Centraremos nossa análise na segunda metade do século XVIII, nas tentativas da Coroa portuguesa em colonizar o vale do rio Branco e a relação estabelecida com os indígenas dentro de um contexto definido, do Diretório dos Índios.

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Publicado

2016-12-14

Cómo citar

Fernandes, M. L. (2016). Os povos indígenas e as fronteiras do Extremo Norte. Fronteiras, 18(32), 126–135. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/5830