Brasil e Bolívia: fugas internacionais de escravos, navegação fluvial e ajustes de fronteira (1822-1867)

Autores/as

  • Newman di Carlo Caldeira UFRJ

Palabras clave:

Escravidão. Diplomacia. Fronteiras.

Resumen

Na primeira metade do século XIX, os países sul-americanos enfrentaram processos de Independência cujos resultados foram distintos do Brasil, especialmente no que se refere à proibição do tráfico negreiro e abolição do regime de trabalho escravo. Na América do Sul, apesar dos poucos estudos sobre as movimentações internacionais de fuga dos cativos, tais ações foram mais comuns do que se pensa e chegaram mesmo a despertar o interesse dos representantes diplomáticos do Império do Brasil que, em suas tentativas de recuperar os escravos fugitivos, esbarraram na falta de convenções ou tratados específicos sobre extradição. O trabalho tenciona demonstrar o desenvolvimento dos processos de legitimação e defesa da propriedade escrava, por parte do Brasil, especialmente em seus contatos com a República da Bolívia. A documentação diplomática será utilizada para analisarmos a contradição no debate acerca da validade do direito de propriedade, reclamado pelos cidadãos do Império do Brasil, e a defesa do direito à liberdade, defendido pelos países que concediam asilo territorial aos cativos.

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Biografía del autor/a

Newman di Carlo Caldeira, UFRJ

Faz Doutorado em História Social no PPGHIS/UFRJ e trabalha com a relação entre "escravidão e fronteira" entre a província de Mato Grosso e a Bolívia entre 1822 e 1888.

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Publicado

2009-07-13

Cómo citar

Caldeira, N. di C. (2009). Brasil e Bolívia: fugas internacionais de escravos, navegação fluvial e ajustes de fronteira (1822-1867). Fronteiras, 11(19), 249–272. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/172