RUTAS PARA LA EDUCACIÓN DE LAS RELACIONES ÉTNICO-RACIALES: HISTORIA Y CULTURA INDÍGENA EN LA ESCUELA SECUNDARIA
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v25i45.16773Palabras clave:
Educación Étnico-Racial, Historia Indígena, Laklanõ-Xokleng, DecolonializaciónResumen
Los pueblos indígenas, su historia y sus luchas por los derechos aún necesitan ser mejor conocidas, sabemos más de hebreos, griegos y romanos que de los pueblos originarios de Brasil. La forma en que los indígenas son representados a lo largo de la historia de Brasil, a veces como ingenuos, a veces como salvajes, cuando no son representados de manera fantasiosa, varían del estigma al romance. Tales percepciones están muy alejadas de la realidad, escenario que está directamente relacionado al desconocimiento del tema en el aula, lo que a su vez repercute en el debate público y viceversa, formando así un círculo vicioso que reproduce visiones distorsionadas. Así, en relación a la temática indígena, la escuela sirvió más para reproducir visiones distorsionadas, estereotipadas y homogeneizadoras de estos pueblos, que para promover el conocimiento. Considerando este escenario, este artículo, resultado del proyecto de investigación titulado “Historia y Educación Étnico-Racial: la cuestión indígena en el aula”, tiene como objetivo indagar y reflexionar sobre cómo la cuestión indígena ha sido abordada en la educación básica, indagando esta temática desde la perspectiva de las relaciones étnico-raciales y la educación. Para ello, teniendo como referente al pueblo Laklãnõ-Xokleng, su historia y su lucha por los derechos, analizó tanto la bibliografía sobre el tema como las respuestas a un cuestionario aplicado a estudiantes de secundaria integrados de una institución educativa federal. Tal muestra proporcionó un diagnóstico inicial para evaluar los caminos a seguir y las acciones encaminadas a abordar la temática indígena en el aula y otros espacios educativos en los diferentes niveles educativos.
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