El cordel de Leandro Gomes de Barros: un migrante en la capital de Pernambuco, un poeta entre dos mundos
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v24i43.15964Resumen
Este artículo presenta un análisis de la obra del poeta Leandro Gomes de Barros, quien publicó sus cordéis en folletos de la ciudad de Recife, a principios del siglo XX. Marginada y pensada como menos importante, entre los cánones literarios, su obra puede ser observada de otra manera, por lo que la investigación se propone comprender la riqueza de su literatura, ubicándolo como un "poeta en tránsito", transitando entre lo antiguo y el moderno, entre el campo y la capital, entre lo oral y lo escrito, entre los ricos y los pobres, entre los letrados y los analfabetos. Para ello, buscamos situarlo socialmente, comprender las conexiones entre la vida y la obra, así como acercarnos al público con que dialogaba, comprendiendo así la riqueza de su producción literaria, una ventana para vislumbrar diferentes segmentos de la sociedad pernambucana y brasileña a principios del siglo.
Descargas
Citas
ABREU, Marcia Azevedo de. Cordel português/folhetos nordestinos: confrontos – um estudo histórico-comparativo. Tese (Doutorado em Teoria Literária), Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1993.
______. História de Cordéis e Folhetos. Campinas: Mercado de Letras, 2006.
______. Pobres Leitores. Disponível em: < http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/marcia.html >. Acesso em: 17 de Abril de 2020.
ARRAIS, Raimundo Pereira Alencar. Recife, Culturas e Confrontos: as camadas urbanas na Campanha Salvacionista de 1911. Natal: EDUFRN, 1998.
AYALA, Maria Ignez Novais. No arranco do Grito: aspectos da cantoria nordestina. São Paulo: Ática, 1988.
BORTOLUCI, José Henrique. Formas e Categorias do pensar eurocêntrico. Revista Eletrônica de Ciências Sociais, Juiz de Fora, v. 5, p. 170-201, 2008.
BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna: Europa 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
CAMPOS, Zóia Vilar. Doce Amargo: produtores de açúcar no processo de mudança – Pernambuco (1874-1941). São Paulo: Annablume, 2001.
GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. Ler/Ouvir folhetos de cordel em Pernambuco (1930-1950). 2000. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2000.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GOMES, Germana Guimarães. “Insultos”, “Elogios” e “Resistências”: participação de repentistas negros em cantorias do Nordeste (1870-1930). Dissertação (Mestrado em História), Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2012.
GRILLO, Maria Ângela de Faria. Os folhetos nordestinos: literatura e história. In: Anais Eletrônicos do XXVII Simpósio Nacional de História: Conhecimento histórico e diálogo social. Natal: Anpuh-Brasil, 2013.
LACERDA, Erasmo Peixoto de. “Que povo é esse?”: Leandro Gomes de Barros e seus leitores (1900-1920). Dissertação (Mestrado em História). Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2017.
MENDES, Sandileuza Pereira da Silva. A mulher na poesia de cordel de Leandro Gomes de Barros. 2009. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários). Centro de Ciências Humanas e Naturais, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2009.
MOTA, Leonardo. Violeiros do Norte. 7ª ed. Rio de Janeiro / São Paulo / Fortaleza: ABC, 2002.
PERICÁS, Luiz Bernardo. Os cangaceiros: ensaio de interpretação histórica. São Paulo: Boitempo, 2010.
PIRES, Murilo Jose de Souza; RAMOS, Pedro. O termo modernização conservadora: sua origem e utilização no Brasil. Revista Econômica do Nordeste (REN), Fortaleza, v. 40, n. 3, p. 411-424, 2009.
ROMERO, Silvio. Estudos sobre a poesia popular do Brasil. Petrópolis: Vozes, 1977.
SANTOS, Aderaldo Luciano dos. Apontamentos para uma história crítica do cordel brasileiro. São Paulo: Luzeiro, 2012.
SILVA, Edivânia Alexandre da. “O mundo está as avessas”: relações, tensões e enfrentamentos religiosos nos folhetos de Leandro Gomes de Barros – Recife (1900-1920). Dissertação (Mestrado em História), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.
SILVA, Alberto César Rodrigues da. O Recife nas páginas dos jornais: planejamento urbano e discursos sobre a cidade (1927-1933). Dissertação (Mestrado em História), Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2014.
TERRA, Ruth Brito Lêmos. Memória de lutas: literatura de folhetos do Nordeste (1893 a 1930). São Paulo: Global, 1983.
Fontes
BARROS, Leandro Gomes de. A alma de um fiscal, 1913-1914.
_______. A crise actual e o augmento do sello, 1915.
_______. A cura da quebradeira, 1915.
_______. A mulher na rifa, 1917.
_______. A ressureição dos bichos, 1911.
_______. A secca do Ceará, 1915-1916.
_______. As saias calções, 1911.
_______. Historia de João da Cruz, 1917.
_______. O fiscal e a lagarta, 1917.
_______. O governo e a lagarta contra o fumo, 1917.
_______. Todas as Lutas de Antonio Silvino, 1910-1912.
Jornal A Província, Recife, ano LXI, nº 64, 7 de março, 1918.
Jornal Diário de Pernambuco, Recife, ano 90, nº 313, 12 de dezembro, 1914.
Jornal do Recife, ano LVII, nº 138, 23 de Maio, 1914.
Jornal do Recife, ano LVII, nº 339, 10 de dezembro, 1914.
Jornal Pequeno, ano XX, nº 55, 7 de março, 1918.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autoras e autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online, como em repositórios institucionais ou em páginas pessoais, a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).