En el nombre de Allah y Orixá: conexiones entre Lagos y Rio de Janeiro en los años 1890-1930
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v24i43.15913Resumen
En Rio de Janeiro, a principios del siglo XX, los africanos de la Nación mina, minoría en la ciudad, eran conocidos por profesar tanto el Candomblé como la fe musulmana. Este artículo sigue los pasos de una figura central del grupo Minas de la ciudad, Emanuel Ojô, quien lideró y financió los viajes de sus compatriotas desde la ciudad de Lagos a Rio de Janeiro, entonces capital de la República Brasileña, enseñando a los musulmanes la religión y la inserción en el mercado de los “hechizos”, teniendo en cuenta las cuestiones políticas tanto de Lagos, que pasó por el llamado “Renacimiento/Nacionalismo Yorubá”, como de Río de Janeiro con las transformaciones sociales de la Belle Époque y la persecución de religiosidades de origen africano.
Descargas
Citas
AL- BAGHDADI, Abd Al- Rahman. The Amusement of the Foreigner. Tradução de Yacine Daddi Addoun e Rennée Soulodre- La France. Canadá: York University, 2001.
AMSELLE, Jean-Loup; M’BOKOLO, Elikia (org.). Pelos Meandros da Etnia: Etnias, Tribalismo, e Estado em África. Luanda/Ramada: Edições Mulemba/ Edições Pedago, 2014.
BALDI, Sergio. Dictionnaire des emprunts arabes dans les langues de l’Afrique de l’Ouest et en Swahili. Paris: Karthala, 2008.
BIOBAKU, Saburi O. The Egba and Their Neighborhood: 1842-72. Oxford: Clarendon Press, 1857.
CLAPPERTON, Hugh. Journal of a Second Expedition Into the Interior of Africa, from the Bight of Benin to Soccatoo. Filadélfia: Carey, Lea & Carey, 1829.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Negros Estrangeiros: os Escravos Libertos e Sua Volta à África. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
FALOLA, Toyin; HEATON, Matthew M. A History of Nigeria. Cambridge: Cambridge University Press, 2008.
FARIAS, Juliana Barreto; SOARES, Carlos Eugênio Líbano; GOMES, Flávio dos Santos. No Labirinto das Nações: africanos e identidades no Rio de Janeiro, século XX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 30ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1995.
GEBARA, Alexsander Lemos de Almeida. A África presente no discurso de Richard Francis Burton: uma análise da construção de suas representações. Tese (Doutorado em História), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
GLOVER, Lady. Life of Sir John Hawley Glover. London: Smith, Elder & Co., 1897.
LAW, Robin. Trade and Politics Behind the Slave Coast: The Lagoon Traffic and the Rise of Lagos, 1550-1800. The Journal of African History, Cambridge, v. 24, n.3, 1983.
____. The Politics of Commercial Transition: Factional Conflict in Dahomey in the Context of the Ending of the Atlantic Slave Trade. Journal of African History, Cambridge, v. 38, n. 2. 1997.
LIMA, Cláudia Maria Rocha. Heranças muçulmanas no nagô de Pernambuco: construindo mitos fundadores da religião de matriz africana no Brasil. Revista Brasileira de História das Religiões, Maringá, n. 3, p. 283-300, 2009.
MANN, Kristin. Slavery and the Birth of an African City: Lagos, 1760-1900. Indiana: Indiana University Press, 2007.
MELLO, Priscila Leal. Leitura, Encantamento e Rebelião: o Islã Negro no Brasil (Século XIX). Tese (Doutorado em História), Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.
MOTA, Thiago Henrique. História Atlântica da Islamização na África Ocidental: Senegâmbia, Séculos XVI e XVII. Tese (Doutorado em História), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.
PARÉS, Luis Nicolau. O mundo Atlântico e a constituição da hegemonia nagô no Candomblé baiano. Revista Esboços, Florianópolis, v.17, n. 23, 2010.
POSSIDÔNIO, Eduardo. Entre Ngangas e Manipanços: a religiosidade centro-africana nas freguesias urbanas do Rio de Janeiro de fins do oitocentos (1870-1900). Dissertação (Mestrado em História), Universidade Salgado de Oliveira, Niterói, 2015.
POUTIGNAT, Philip; STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da etnicidade seguido de grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth. Tradução de Elcio Fernandes. São Paulo: UNESP, 1998.
PRITCHARD, Evans. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
RIO, João do. As religiões no Rio. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, Coleção Biblioteca Manancial nº 47, 1976.
REIS, João José. Domingos Pereira José: um sacerdote africano na Bahia oitocentista. Afro-Ásia, Salvador, n. 34, 2006.
____. Rebelião Escrava no Brasil- A História do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
____.; GOMES, Flavio dos Santos; CARVALHO, Marcus Joaquim de. O alufá Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro (c. 1822 - c. 1853). São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio Chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/EdUERJ, 2003.
_____. A Manilha e o Libambo: A África e a escravidão, de 1500-1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Fundação Biblioteca Nacional, 2002.
SILVA, Angela Fileno da. Vozes de Lagos: Brasileiros em Tempos do Império Britânico. Tese (Doutorado em História), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2016.
SOARES, Marisa Carvalho (org). Diálogos Makii de Francisco Alves de Souza: Manuscrito de uma Congregação Católica de Africanos Mina, 1786. São Paulo: Chão Editora, 2019.
SMITH, Robert Sidney. The Lagos Consulate, 1851-1861: an Outline. The Journal of African History, Cambridge, v.15, n.3, 1974.
______. The Lagos Consulate, 1851-1861. Berkeley and Los Angeles: University of California Press, 1979.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autoras e autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online, como em repositórios institucionais ou em páginas pessoais, a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).