El concepto de adultocentrismo en la historia: diálogos interdisciplinarios

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v23i42.15814

Palabras clave:

Adultocentrismo, La infancia, La adolescencia, Agencia ciudadana, Historia

Resumen

El enfoque principal de este artículo es presentar el concepto de adultocentrismo como fundamental para la creación de un enfoque histórico de los niños y adolescentes. Concepto surgido de la sociología de la infancia, el adultocentrismo se basa en la idea de que la sociedad, en sus distintas dimensiones, se organiza en torno a la figura del adulto. La perspectiva adultocéntrica ha sido un "presente/ausente" en la historiografía infantil-adolescente. La propuesta es ofrecer posibles conceptualizaciones sobre el tema del adultocentrismo, que abordan las diversas dimensiones que tiene, como fenómeno social e histórico. A partir de estas explicaciones, se espera identificar, en la producción historiográfica más relevante sobre la niñez, la forma en que se construyeron las percepciones sobre la niñez y la adolescencia. La propuesta final es ofrecer la noción de agencia ciudadana de la niñez y la adolescencia como clave interpretativa adecuada para contrarrestar el paradigma adultocéntrico dominante.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Emanuel Bernardo Tenório Cavalcante, Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, Jaboatão dos Guararapes, PE, Brasil

Doutorando em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Professor da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco

Citas

ABRAMOWICZ, Anete; RODRIGUES, Tatiane Consentino. Descolonizando as pesquisas com crianças e três obstáculos. Educ. Soc., Campinas, v. 35, n. 127, p. 461-474, 2014.

ACCARDO, Fábio; COLARES, Elisa; GOUVEIA, Cristina. Infâncias e agência política em ações coletivas e movimentos sociais latino-americanos. Linhas Críticas, Brasília, v. 27, e35057, 2021.

AREND, Silvia Maria Fávero. Histórias de abandono: infância e justiça no Brasil (década de 1930). Florianópolis: Editora Mulheres, 2011.

ARIÈS, Phillipe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.

ATEM, Érica; ROCHA, Nara Maria Forte Diogo. Adultocentrismo e Infância: Noções básicas para a compreensão dos processos de exclusão de crianças. Estudos em Psicologia no Brasil. Teresina: EDUFIPI, 2019.

BOURDIEU, Pierre. Esboço de uma teoria da prática - precedido de três estudos sobre etnologia cabila. Oeiras: Celta, 2002

CAVALCANTE, Emanuel Bernardo Tenório. Das Ruas para as aulas de história: infâncias, cidadania e direitos humanos. Dissertação de Mestrado Profissional (Ensino de História). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.

CORSARO, William A. Sociologia da infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.

FARIA, Ana Lúcia Goulart de; SANTIAGO, Flávio. Para além do adultocentrismo: uma outra formação docente descolonizadora é preciso. Educação e Fronteiras, Dourados, v.5, n.13 p. 72-85, 2015.

SCHOEN-FERREIRA, Teresa Helena; AZNAR-FARIAS, Maria; SILVARES, Edwiges Ferreira de Mattos. Adolescência através dos Séculos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 26, n. 2, p. 227-234, 2010.

FOUCAULT, Michel. Ditos e escritos V: ética, estratégia, poder-saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

HEYWOOD, Colin. Uma história da infância: da idade média à época contemporânea no ocidente. Porto Alegre: Artmed, 2004.

ISAMBERT-JAMATI, Viviane. Adolescência na sociedade moderna. Análise Social, Lisboa, v. 4, n. 14, p. 1985-199, 1996.

KUHLMANN JR., Moisés. Infância e educação infantil: Uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998

MIRANDA, Humberto da Silva. A FEBEM e a assistência social em Pernambuco no contexto da ditadura. Revista Angelus Novus, n. 10, p. 159-176, 2015.

________. Entre chegadas e partidas: do Projeto Alternativas ao Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (Brasil, década de 1980). Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, v. 13, n. 25, p. 200-222, 2021.

________. Adultocentrismo no plural? Notas sobre o patriarcalismo e o Menorismo. Empório do direito. 14 dez. 2021. Disponível em: < https://emporiododireito.com.br/leitura/adultocentrismo-no-plural-notas-sobre-o-patriarcalismo-e-o-menorismo > Acesso em: 3 jan. 2022.

MORELLI, Aílton José. Memórias da infância em Maringá: transformações urbanas e permanências rurais (1970-1990). Tese (Doutorado em História), Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010

POGGI, Carolina; SERRA, Guadalupe; CARRERAS, Rafael. Subjetividades Juveniles: entre el adultocentrismo y el patriarcado. Revista Tesis, Córdoba, n. 1, p. 59-73, 2011.

PRIORE. Mary Del. (org.) História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2018

QUAPPER, Claudio Duarte. El adultocentrismo como paradigma y sistema de dominio: análisis de la reproducción de imaginarios en la investigación social chilena sobre lo juvenil. Tese (Doutorado em Sociologia), Universitat Autònoma de Barcelona, Barcelona, 2015

ROCHA, Heloísa Helena Pimenta; GOUVÊIA, Maria Cristina Soares de. Infâncias na História. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 1, p.187-194, 2010.

SANTOS, Boaventura de Souza. Reconhecer para libertar: Os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2003.

THOMPSON, Edward Palmer. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998

TORRES VELÁSQUEZ, Eliud. La fiesta y la protesta en Latinoamérica: la irrupción de los niños y niñas indígenas como actores políticos. In: IV Congreso Latinoamericano de Antropología, México D.F: México, 2015.

Publicado

2021-12-15

Cómo citar

Cavalcante, E. B. T. (2021). El concepto de adultocentrismo en la historia: diálogos interdisciplinarios. Fronteiras, 23(42), 196–215. https://doi.org/10.30612/frh.v23i42.15814