Ambiente e cultura no contexto da ocupação indígena da planície de inundação do Pantanal

Autores/as

  • Jorge Eremites de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Palabras clave:

Arqueologia. Índios. Pantanal.

Resumen

Pesquisas arqueológicas realizadas no Pantanal indicam que a ocupação humana da maior planície de inundação do globo iniciou-se, no mínimo, há 8.200 AP (anos Antes do Presente) com populações caçadoras-coletoras-pescadoras pré-ceramistas associadas a aterros. A partir do final do Optimum Climaticum a ocupação foi intensificada, conseqüência também de um provável aumento da biodiversidade local, com uma grande concentração faunística que ainda hoje marca os ecossistemas regionais. Devido ao posicionamento geográfico singular do Pantanal, supõe-se que tais populações tenham vindo do Chaco, dos Cerrados ou da Pré-Amazônia. As pressões exercidas pelo meio ambiente, em especial a sazonalidade marcante da região, influenciaram a adaptação ecológica dessas populações, sendo fator importante para a instalação de seus
assentamentos sistemáticos. Provavelmente entre 3.000 e 2.000 AP a planície de inundação já estaria povoada por vários grupos ceramistas portadores Tradição Pantanal, em sua maioria canoeiros, a exemplo dos Guató e de outros grupos exterminados durante a Conquista Ibérica.

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Publicado

2021-01-25

Cómo citar

Oliveira, J. E. de. (2021). Ambiente e cultura no contexto da ocupação indígena da planície de inundação do Pantanal. Fronteiras, 3(6), 9–34. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/13384