Vive, siente, olvide: apostasía en la trayectoria de Rachel de Queiroz
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v22i40.13261Palabras clave:
Identidad. Memoria. Sociabilidad. Intelectuales. Rachel de Queiroz.Resumen
Este artículo presenta reflexiones sobre las múltiples identidades y versiones del yo que impregnan las narrativas de la escritora Rachel de Queiroz. La atención se centra em las redes de sociabilidad, los afectos y sentimientos que han permeado y surgido en el proceso de su división con el Partido Comunista. Para esto, las categorías específicas del campo de la historia intelectual (como el concepto de microclima) y los estudios centrados en la memoria (como la noción de olvido) son importantes. El trabajo permite matizar y percibir las tensiones y los silencios que cruzan tanto la identidad infantil y juvenil, así como la identidad más intelectualizada y circunscrita de la madurez de la escritora. Se puede observar que la ruptura de Rachel de Queiroz con la izquierda no tiene una frontera definitiva, ya que es un proceso gradual y difuso que tuvo lugar entre los años 1935 y 1940, a veces marcado por aproximaciones, y en otras ocasiones por distanciamientos y compuesto por una intrincada red afectiva. De esta manera, las tramas históricas, políticas y literarias de Rachel de Queiroz componen un escenario complejo para sus identidades, en el que los sentimientos, afectos, deseos, miedos, dolores se entrelazan, entre otros elementos de la sensibilidad de la escritora.Descargas
Citas
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