Vive, siente, olvide: apostasía en la trayectoria de Rachel de Queiroz

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v22i40.13261

Palabras clave:

Identidad. Memoria. Sociabilidad. Intelectuales. Rachel de Queiroz.

Resumen

Este artículo presenta reflexiones sobre las múltiples identidades y versiones del yo que impregnan las narrativas de la escritora Rachel de Queiroz. La atención se centra em las redes de sociabilidad, los afectos y sentimientos que han permeado y surgido en el proceso de su división con el Partido Comunista. Para esto, las categorías específicas del campo de la historia intelectual (como el concepto de microclima) y los estudios centrados en la memoria (como la noción de olvido) son importantes. El trabajo permite matizar y percibir las tensiones y los silencios que cruzan tanto la identidad infantil y juvenil, así como la identidad más intelectualizada y circunscrita de la madurez de la escritora. Se puede observar que la ruptura de Rachel de Queiroz con la izquierda no tiene una frontera definitiva, ya que es un proceso gradual y difuso que tuvo lugar entre los años 1935 y 1940, a veces marcado por aproximaciones, y en otras ocasiones por distanciamientos y compuesto por una intrincada red afectiva. De esta manera, las tramas históricas, políticas y literarias de Rachel de Queiroz componen un escenario complejo para sus identidades, en el que los sentimientos, afectos, deseos, miedos, dolores se entrelazan, entre otros elementos de la sensibilidad de la escritora.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Plauto Daniel Santos Alves, Universidade Estadual do Ceará (UFC)


Beatriz Rodrigues, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Citas

ACIOLI, Socorro. Rachel de Queiroz. Fundações Demócrito Rocha, 2003.

ALTAMIRANO, Carlos. Intelectuales: nacimiento y peripecia de un nombre. In: Nueva Sociedad. No 245, mayo-junio de 2013.

BICALHO, Maria Fernanda Baptista; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva (org.). Culturas Políticas: ensaios de história cultural, história política e ensino de história. Rio de Janeiro: Maud, 2005.

CASTRO, Ricardo Figueiredo de. Os intelectuais trotskistas nos anos 30. In: REIS FILHO, Daniel Aarão. Intelectuais, História e Política: séculos XIX e XX. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2000.

CHAUÍ, Marilena. Intelectual Engajado: Uma figura em extinção?. In: NOVAES, Adauto (org). O silêncio dos intelectuais. São Paulo, Cia das Letras, 2006.

COUTINHO, Nelson. Gramsci no Brasil: recepção e usos. In: MORAES, João Quartim de (org.). História do Marxismo no Brasil. São Paulo: Editora Unicamp. 2007.

DARNTON, Robert. Os dentes falsos de George Washington. São Paulo, Cia das Letras, 2005.

DENIS, Benoit. Literatura e engajamento. Bauru, EDUSC, 2002.

FARGE, Arlette. Lugares para a história. Belo Horizonte, Autêntica, 2011.

GONTIJO, Rebeca. História, Cultura Política e Sociabilidade Intelectual. In: GOMES, Ângela de Castro. História, Historiografia e Cultura Política no Brasil: algumas reflexões. In: SOIHET, Rachel; BICALHO, Maria Fernanda Baptista; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva (org.) Culturas Políticas: ensaios de história cultural, história política e ensino de história. Rio de Janeiro: Maud, 2005.

GUERELLUS, Natália de Santanna. Regra e Exceção: Rachel de Queiroz e o Campo Literário dos anos 1930. Rio de Janeiro: Editora 7letras, 2013.

GUERRELUS, Natália de Santanna. Como um Castelo de cartas: Culturas políticas brasileiras e a trajetória de Rachel de Queiroz. Tese (Doutorado em História). 2015. Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Niterói. 388p.

GUERRELUS, Natália de Santanna. “A velha devorou a moça?”: Rachel de Queiroz de 1910 a 1964. In: Faces de Clio, Rio de Janeiro, vol. 2, n.4, jul/dez 2016a, p. 60-80.

GUERELLUS, Natália de Santanna. Rachel de Queiroz política: uma escrita entre direitas e esquerdas no Brasil (1910-1964). In: Caderno espaço Feminino, Uberlândia, v. 29, n. 1, jan/jun 2016b, p. 211-236.

HALL, Stuart. Identidade cultural na pós–modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

HARLAN, David. A história intelectual e o retorno da literatura. In: RAGO, Margareth; GIMENEZ, Renato Aloizio de Oliveira (Orgs.). Narrar o passado, repensar a história. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2000. p. 15-62.

KAREPOVS, Dainis; MARQUES NETO, José Castilho. O trotskismo e os trotskistas: os anos 1920 e 1930. In: FERREIRA, Jorge ; REIS, Daniel Aarão. (Org.). As esquerdas no Brasil. A formação das tradições, 1889-1945. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, v. 1, p. 379-406.

KAREPOVS, Dainis; MARQUES NETO, José Castilho. Os trotskistas brasileiros e suas organizações políticas (1930 - 1966). In: Marcelo Ridenti; Daniel Aarão Reis Filho. (Org.). História do marxismo no Brasil. Partidos e organizações dos anos 20 aos 60. 1ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2002, v. V, p. 103-155.

LÔBO, Daniella Ataíde. Militância feminina no PCB: memória, história e historiografia. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós- Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade, Vitória da Conquista, 2017.

LUSTOSA, Isabel. Rachel e o golpe. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles. Disponível em: http://em1964.com.br/rachel-e-o-golpe-por-isabel-lustosa. 2014. Acesso em: 01 de junho de 2020.

MORAES, M. L. Q. A solidão de Pagu. In: FERREIRA, Jorge; REIS, Daniel Aarão. (Org.). As esquerdas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, PÉCAUT, Daniel. Os intelectuais e a política no Brasil: Entre o povo e a nação. São Paulo, Ática, 1990.

PROCHASSON, Cristophe. O caso em todos os seus aspectos. In: RIOUX, Jean-Pierre e SIRINELLI, Jean-François. Para uma história cultural. Lisboa, Editora Estampa, 1998. QUEIROZ, Rachel de & QUEIROZ, Maria Luiza de[1998]. Tantos Anos. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.

RUBIM, A. A. C. Marxismo, Cultura e Intelectuais no Brasil. In: João Quartim de Moraes. (Org.). História do Marxismo no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, 1998, v. 3, p. 305- 382.

SARTRE, J.-P. Em defesa dos intelectuais. São Paulo: Ática, 1994.

SEIXAS, Jacy. Gestão do esquecimento e cultura política brasileira: a construção de um objeto sensível de pesquisa. In: XXVII Simpósio Nacional de História: conhecimento histórico e diálogo social, 2013, Natal. Anais Eletrônicos - XXVII Simpósio Nacional de História, 2013.

SIRINELLI, Jean-François. Os Intelectuais. In RÉMOND, René. (Org.). Para uma história política. Rio de Janeiro, FGV Editora, 2003.

SERRANO, Carlos. El nacimiento de los intelectuales: algunos replanteamientos. Madrid. Asociación de Historia Contemporánea Marcial Pons, Ediciones de Historia, S. A. 2000.

SIRINELLI, Jean François. Sem mocinhos nem bandidos: entrevista publicada em 1/03/2013. Revista de Historia .com.br. Concedida a Bruno Garcia. THOMPSON. E. P. Algumas observações sobre a classe e a falsa consciência. In: THOMPSON, E. P. Peculiaridades dos Ingleses e outros artigos. São Paulo, UNICAMP, 2001.

Publicado

2020-12-18

Cómo citar

Alves, P. D. S., & Rodrigues, B. (2020). Vive, siente, olvide: apostasía en la trayectoria de Rachel de Queiroz. Fronteiras, 22(40), 11–29. https://doi.org/10.30612/frh.v22i40.13261