“1.300 quilômetros abertos ao tráfico”: a fronteira Brasil-Paraguai sob a ótica de Veja adotada no caderno especial “Crime”
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v21i37.10137Palabras clave:
Mídia. Revista Veja. Fronteira. Brasil. Paraguai.Resumen
Este artigo analisa o enfoque adotado pela revista semanal Veja ao retratar a fronteira Brasil-Paraguai (e o próprio país guarani) no caderno especial “Crime”, publicado em 10 de janeiro de 2007. Excerto de uma pesquisa de mestrado, analisa textos e elementos gráficos, como fotografias e infográficos, distribuídos nas mais de 40 páginas do especial, o qual apresenta cinco reportagens, assinadas pelos jornalistas Fábio Portela, Leonardo Coutinho e José Edward. Para a análise, a abordagem se dá pelo método indiciário, cuja referência é o historiador Carlo Ginzburg, por se entender que este método, próprio dos estudos da área da História, pode ser aplicado na pesquisa jornalística, o que configura sua interdisciplinaridade. Neste artigo, analisa-se ainda questões relativas ao fenômeno midiático e como referencial teórico percorre-se as bases dos estudos culturais, especificamente as inferências de John B. Thompson.Descargas
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