Narrativas de guerra en el Contestado franco-amapaense

diáspora cearense y genocidio Arahuaco en el último cuarto del siglo XIX

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v25i45.16637

Palabras clave:

Guerra do Contestado, Pueblo Palikur, Historia y memoria

Resumen

El artículo presenta relatos indígenas sobre el proceso de consolidación territorial de la Guayana portuguesa-brasileña, actual estado de Amapá/Brasil, que tuvo lugar entre los siglos XIX y XX. Para cumplir con nuestra intención, las narrativas del Sr. Uwetmin-Manoel Antonio dos Santos, del pueblo Palikur Arukwayene, son analizadas y puestas en conexión con los postulados y personajes de la historiografía aplicada a los hechos del Contestado do Amapá, destacando sus contradicciones. a través de la experiencia amerindia constantemente silenciada, marcada por escalas de violaciones, terrores y traumas que nos presentan discursos y prácticas genocidas perpetradas contra la vida indígena en la frontera de Oiapoque. En esos términos, este artículo presenta el pasado resentido accedido desde la oralidad del pueblo Palikur Arukwayene en la condición de historia frente a las perspectivas oficiales, acerca de la historia de conquista y colonización tardía de la porción norte de la Amazonía brasileña.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ramiro Esdras, Universidade Federal do Pará

Licenciado em Pedagogia (CEIVA) e mestre em Antropologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Docente do quadro permanente da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), atuando com a formação de professores indígenas territorializados na Amazônia oriental. Possuo experiências profissionais em gestão e consultoria para unidades e sistemas de ensino; docência, extensão e pesquisa na educação básica e superior; além de atuação em agremiações comunitárias e sindicais e distintos conselhos de controle e acompanhamento de políticas sociais. Colaboro em diferentes grupos de pesquisa, inquirindo temas como antropologia da guerra; gestão socioambiental em comunidades tradicionais; história social da educação e escolarização em espaços não urbanos; e literaturas e narrativas descolonizantes

Daniel da Silva Miranda, Universidade Federal do Pará

Graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade da Amazônia (CCHS/UNAMA), Especialista em Gestão em Sistemas Agroextrativistas para Territórios de Uso Comum na Amazônia (GESAM/PPGAA/UFPA) e Mestre em Antropologia, com ênfase em Antropologia Social, pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGA/UFPA). Atualmente é Doutorando em História pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia. É Integrante do Grupo de Estudos Culturais na Amazônia (GECA/UFPA/CNPq) e do Grupo Religião e Religiosidades Pan-Amazônicas (IFCH/UFPA/CNPq). Um dos fundadores do Periódico Caderno 4 Campos, Revista dos Discentes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGA/UFPA). Desenvolveu pesquisas nas áreas de História e Memória, História e Museus, Etnografia, História Oral, Relação Homem-Natureza, Abastecimento e Comercialização do Açaí com pesquisas desenvolvidas no município de Afuá-PA. Atualmente desenvolve estudos na área de História Social da Amazônia e Antropologia Social, com destacado interesse na vida e obra do missionário metodista Daniel Parish Kidder.

Citas

ARNAUD, Expedito; COLONELLI, Cristina Argenton. "Os Índios da Região do Uaçá (Oiapoque) e a Proteção Oficial Brasileira". Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 9, p. 115-117, 1970. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i9p115-117

AZEVEDO, João Lúcio. Os jesuítas no Grão-Pará: suas missões e a colonização. Travares Cardoso & Irmâo, 1901.

BATISTA, Ramiro Esdras Carneiro. Keka Imawri: narrativas e códigos de guerra entre os Palikur-Arukwayene. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019.

BELTRÃO, Jane Felipe; BATISTA, Ramiro Esdras Carneiro. Sr. Uwet, a tutela e o indigenismo. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 10-26, jul./dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-6524.83325

BENCHIMOL, Samuel. Amazônia, um pouco-antes e além-depois. Umberto Calderaro, 1977.

BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Coordenação Geral das Comissões Demarcadoras de Limites. Primeira Comissão Brasileira Demarcadora de Limites. Fronteira Norte: demarcando e aproximando a Amazônia – PCDL 8 Décadas. Belém: FUNAG/PCDL, 2011. 293 p.

CABRAL, João de Pina. Galvão na terra dos canibais: a constituição emocional do poder colonial. C. Bastos, M de V. Almeida y B. Feldman-Bianco, Trânsitos coloniais: diálogos críticos luso-brasileiros, Instituto de Ciências Sociais, Estudos e Investigações, n. 25, p. 93-116, 2002.

CAPIBERIBE, Artionka. Batismo de fogo: os Palikur e o Cristianismo. Annablume, 2007.

CARDOSO, Francinete do Socorro Santos. Entre conflitos, negociações e representações: o contestado franco-brasileiro na última década do século XIX. Associação de Universidades Amazônicas, UNAMAZ, 2008.

COMISIÓN AMAZONICA DE DESAROLLO Y MEDIO AMBIENTE. Relatório Amazonía Sin Mitos. Geo Amazônia PROG. 2017. Disponível em: http://otca.info/portal/admin/_upload/publicacoes/SPT-TCA-ECU-SN-AMAZONIA.pdf acesso em: 09/09/2018.

DEBRET, Jean-Baptiste; MILLIET, Sérgio; DA CUNHA, Lygia da Fonseca Fernandes. Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989.

FERREIRA, Lúcio Menezes. "Ordenar o Caos": Emílio Goeldi e a arqueologia amazônica. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 4, n. 1, p. 71-91, 2009. Acesso em 13 de novembro de 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-81222009000100007

GOMES, Flávio dos Santos; QUEIRÓZ, Jonas Marçal de; COELHO, Mauro Cézar. Relatos de Fronteiras: fontes para a História da Amazônia. Séculos XVIII e XIX. Belém: Editora Universitária/UFPA, 1999.

HEMMING, John. Os índios e a fronteira no Brasil Colonial. In BETHELL, Leslie. História da América Latina. São Paulo: EDUSP/Brasília: FUNAG, v. 2, 1999.

HURALT, Jean Marcel. Français et Indiens en Guyane, 1604-1972. Paris: Union Générale d'Édition, 1972.

LASMAR, Denise Portugal. O acervo imagético da Comissão Rondon no Museu do Índio: 1890-1938. In: O acervo imagético da comissão rondon no Museu do índio: 1890-1938. Rio de Janeiro: Museu do Índio. 2008.

MARANHÃO, Haroldo. O Tetraneto Del-Rey. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves. 1982.

MEIRA, Sílvio. Fronteiras Setentrionais: 3 séculos de lutas no Amapá. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 1989

MITCHELL, Angus. Roger Casement no Brasil: a borracha, a Amazônia e o mundo Atlântico 1884-1916. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2011.

MITCHELL, Angus; IZARRA, Laura P.; BOLFARINE, Mariana (Orgs.). Diário de Roger Casement na Amazônia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2016.

NIMUENDAJÚ, Curt. Os Índios Palikur e seus Vizinhos. São Paulo: USP. 1926.

NIMUENDAJÚ, Curt. Mapa etno-histórico. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1981.

PACHECO DE OLIVEIRA, João. O nascimento do Brasil e outros ensaios: “pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades. Rio de Janeiro: Contra Capa. 2016.

REIS, Arthur Cézar Ferreira. A Política de Portugal no Valle Amazônico. Belém: SECULT. 1993.

RICARDO, Carlos Alberto (Org.). Povos Indígenas no Brasil. São Paulo: CEDI. 1983.

RONDON, Cândido Mariano da Silva. Índios do Brasil – vol II: índios do Brasil das cabeceiras do Rio Xingu, rios Araguaia e Oiapoque. Brasília: Senado Federal. 2019.

SILVA, Ana Cristina Rocha. Formação Socioambiental do Estado do Amapá. In: SIMONIAN, Ligia T. Lopes; BAPTISTA, Estér Roseli (Orgs.). Formação Socioambiental da Amazônia. Belém: NAEA. 2015.

SILVA, Jonathan Viana. Cabralzinho: a construção do mito de um herói inventado na sociedade amapaense. São Paulo: Ed. Schoba. 2012.

SILVA, Katiane. “Para o Pará e o Amazonas: látex. Notas sobre as pressões e violações no interior da Amazônia na economia extrativista”. In: BELTRÃO, Jane Felipe; LACERDA, Paula Mendes (Orgs.). Amazônias em tempos contemporâneos: entre diversidades e adversidades. Rio de Janeiro: Mórula. 2017

SOUZA JUNIOR, José Alves de. Tramas do cotidiano: religião, política, guerra e negócios no Grão-Pará do setecentos. Belém: Ed. UFPA. 2012.

SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. Um grande cerco de paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes. 1995.

TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Da Civilização à tradição: os projetos de escola entre os índios do Uaçá. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Antropologia, História e Educação: A questão indígena e a escola. São Paulo: Global. 2001.

VALLOT, Hugues. “A construção da fronteira Brasil/Guiana Francesa e os Palikur”. In: PIMENTA, José; SMILJANIC, Maria Inês (Orgs.). Etnologia Indígena e Indigenismo. Brasília: Positiva. 2012

VIEIRA, Marina Guimarães. “A descoberta da cultura pelos Maxakali e seu projeto de pacificação dos brancos”. In CARNEIRO DA

CUNHA, Manuela & CESARINO, Pedro Niermeyer (Org.) Políticas Culturais e Povos Indígenas. São Paulo, Cultura Acadêmica. 2014.

WOLFF, Cristina Scheibe. Mulheres da Floresta: uma história, alto Juruá (1890 – 1945). São Paulo: Hucitec. 1999.

WOLF, Eric R. A Europa e os Povos sem História. São Paulo: EDUSP. 2005

Publicado

2023-06-27

Cómo citar

Ramiro Esdras, & da Silva Miranda, D. (2023). Narrativas de guerra en el Contestado franco-amapaense: diáspora cearense y genocidio Arahuaco en el último cuarto del siglo XIX. Fronteiras, 25(45), 112–136. https://doi.org/10.30612/frh.v25i45.16637

Número

Sección

DOSSIÊ 21 - POVOS INDÍGENAS EM MOVIMENTOS DE LUTA E RESISTÊNCIA AOS COLONIALISMOS