O cordel de Leandro Gomes de Barros: um retirante na capital pernambucana, um poeta entre dois mundos
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v24i43.15964Resumo
O presente artigo traz uma análise da obra do poeta Leandro Gomes de Barros, que publicou seus cordéis em folhetos a partir da cidade de Recife, no início do século XX. Marginalizado e pensado como de menor importância, entre os cânones literários, sua obra pode ser observada de outro modo, de forma que a investigação se propõe a compreender a riqueza de sua literatura, colocando-o como um “poeta em trânsito”, transitando entre o antigo e o moderno, entre o interior e a capital, entre o oral e o escrito, entre os ricos e os pobres, entre os letrados e os iletrados. Para tal, buscou-se situá-lo socialmente, compreender as conexões entre a vida e a obra, assim como aproximar-se do público com o qual dialogava, compreendendo, deste modo, a riqueza de sua produção literária, uma janela para vislumbrar diferentes segmentos da sociedade pernambucana e brasileira no início do século.
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