Plantão psicológico na clínica-escola de psicologia da Universidade Federal da Grande Dourados
DOI:
https://doi.org/10.30612/re-ufgd.v4i8.7183Palavras-chave:
Psicodiagnóstico Interventivo. Acolhimento. Inesperado.Resumo
O plantão psicológico constitui-se como uma forma contemporânea de atendimento baseado em referencial teórico clínico, adaptado para suprir demandas de pessoas em busca de atendimento psicológico de urgência. O objetivo deste trabalho consiste em apresentar um relato de experiência de um projeto de extensão aliado a uma proposta de estágio específico do Curso de Psicologia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). O plantão psicológico foi implantado, na clínica-escola de psicologia, configurando-se como a porta de entrada dos serviços da Psicologia, visando um pronto atendimento qualificado, acolhendo a população que fosse encaminhada ou que buscasse o serviço espontaneamente. Participaram do projeto 53 acadêmicos do último ano do Curso de Psicologia, no período de 2014 a 2017. O serviço se estrutura da seguinte forma: a) entrevistas iniciais para acolher a demanda; b) acompanhamento com realização do psicodiagnóstico interventivo ou orientação e escuta; e, c) encerramento com finalização do processo havendo possibilidade de alta ou encaminhamento para psicoterapia familiar ou individual, realizada na própria clínica-escola, ou para serviços externos. Entende-se, de modo geral que o Plantão Psicológico se mostrou fundamental para a adesão dos pacientes aos encaminhamentos, bem como, para a formação dos estagiários, que puderam vivenciar uma modalidade alternativa de atendimento em Psicologia.Downloads
Referências
ANCONA-LOPES, S. Psicodiagnóstico interventivo: evolução de uma prática. São Paulo: Cortez Editora, 2013.
BARBIERI, V. Psicodiagnóstico tradicional e interventivo: confronto de paradigmas? Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 26, n. 3, p. 505-513, 2010.
CHAVES, P. B.; HENRIQUES, W. M. Plantão Psicológico: de frente com o inesperado. Psicologia Argumento, v. 26, n. 53, p. 151-157, 2008.
DOESCHER, A. M. L.; HENRIQUES, W. M. Plantão psicológico: Um encontro com o outro na urgência. Psicologia em Estudo, v. 17, n. 4, 2012.
FURIGO, R. C. P. L. et al. Plantão Psicológico: uma prática que se consolida. Boletim de Psicologia, v. 58, n. 129, p. 185-192, 2008.
MAHFOUD, M. Plantão psicológico: novos horizontes. São Paulo: Companhia Ilimitada, 1999.
MILANI, R. G.; TOMAEL, M. M.; GREINERT, B. R. M. Psicodiagnóstico Interventivo Psicanalítico. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, v. 5, n. 1, p. 80-95, 2014.
MORATO, H. P. T. Aconselhamento psicológico centrado na pessoa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
ORTOLAN, M. L. M.; SEI, M. B. Plantão Psicológico no Serviço-escola de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 7, n. 1, p. 29-35, 2016.
PAPARELLI, R.; NOGUEIRA-MARTINS, M. Psicólogos em formação: vivências e demandas em plantão psicológico. Psicologia Ciência e Profissão, v. 27, n. 1, p. 64-79, 2007.
REBOUÇAS, M. S. S.; DUTRA, E. Plantão psicológico: uma prática clínica da contemporaneidade. Revista da Abordagem Gestáltica, v. 6, n. 1, p. 19-28, 2010.
ROCHA, M. C. Plantão Psicológico e Triagem: aproximações e distanciamentos. Revista do NUFEN, v. 3, n. 1, p. 119-134, 2011.
ROSARIO, A. B.; NETO, F. K. Plantão Psicológico em uma Clínica-Escola de Psicologia: saúde pública e psicanálise. A Peste: Revista de Psicanálise e Sociedade e Filosofia, v. 7, n. 1, 2015.
ROSENBERG, R. L. Aconselhamento Psicológico Centrado na Pessoa. São Paulo: EPU, 1987.
TASSINARI, M. A.; DURANGE, W. T. Plantão Psicológico e a sua inserção na contemporaneidade. Revista NUFEN, v. 3, n. 1, p. 41-64, 2011.
TASSINARI, M.A. Plantão psicológico centrado na pessoa no contexto escolar e a promoção da saúde. Dissertação de Mestrado. Instituto de Psicologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.
______. A clínica da urgência psicológica: contribuições da abordagem Centrada na Pessoa e da Teoria do Caos. Tese de Doutorado. Instituto de Psicologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2003.
WOOD, J. K. Prefácio. In: MAHFOUD, M. (Org.). Plantão psicológico: Novos horizontes. São Paulo, SP: Companhia Ilimitada, 1999, p. 7-9.
YEHIA, G. Y. Interlocuções entre o plantão psicológico e o psicodiagnóstico colaborativo. Estudos de Psicologia, v. 21, n. 1, p. 65-72, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista aceitam as normas de publicação, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.