Mulheres e travestis em situação de prostituição: experiências fronteiriças abissais que se erguem nas ruas

Autores

  • Claudia Cristina Ferreira Carvalho Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Luiz Augusto Passos Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

DOI:

https://doi.org/10.30612/nty.v7i11.11843

Palavras-chave:

Diálogos sul-sul. Epistemologias do Sul. Linhas Abissais.

Resumo

As ruas, becos, praças e avenidas das cidades modernas expressam muito de uma cartografia abissal. Trata-se de um universo regido por dicotomias excludentes que dividem a realidade social entre aqueles/as considerados/as humanos e aqueles/as que ainda lutam para serem reconhecidos/as como tais. Nessa conjuntura, as experiências das mulheres e travestis que vivem das/nas ruas exercendo a profissão do sexo, que trataremos neste artigo, permitem entrever, num diálogo com as Epistemologias do Sul, a complexidade que há na interseccionalidade das três grandes formas de dominação: o heteropatriarcado, o colonialismo e o capitalismo e, como estes sistema de poder desigual operam conjuntamente na produção das linhas abissais que regulam os processos de produção do sofrimento humano.

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Publicado

2019-12-06

Como Citar

Carvalho, C. C. F., & Passos, L. A. (2019). Mulheres e travestis em situação de prostituição: experiências fronteiriças abissais que se erguem nas ruas. Revista Ñanduty, 7(11), 190–207. https://doi.org/10.30612/nty.v7i11.11843