As mulheres no Itamaraty: as reformas do Ministério das Relações Exteriores à luz da teoria feminista

Autores

  • Luciana Brandão UFRGS
  • Ticiana Amaral UFRGS
  • Douglas Fabian Euzebio
  • Airton Gregório

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v6i11.6920

Resumo

No contexto atual, nota-se que o Ministério das Relações Exteriores ainda é uma instituição marcada pela desigualdade de gênero: as mulheres são sub-representadas, ocupando apenas cerca de 20% do corpo diplomático brasileiro. A partir deste contexto de assimetria, analisamos as reformas institucionais do Ministério das Relações Exteriores (MRE) entre 1930 e 1980, partindo da hipótese de que o viés sexista destas está ligado à vigente sub-representatividade feminina nos quadros atuais desta instituição. A partir de revisão bibliográfica e da análise de documentos primários, compreende-se como as tais reformas contribuíram para transformar o Itamaraty em espaço de poder "masculinizado". Conclui-se que dois tipos de obstáculos foram decisivos para a generificação do MRE: os formais, como a proibição do ingresso da mulher na carreira de diplomata; e os informais, como a prática da "agregação".

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Publicado

2017-09-23

Como Citar

Brandão, L., Amaral, T., Euzebio, D. F., & Gregório, A. (2017). As mulheres no Itamaraty: as reformas do Ministério das Relações Exteriores à luz da teoria feminista. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 6(11), 281–304. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v6i11.6920

Edição

Seção

Artigos Dossiê - Feminismos, Gênero e Relações Internacionais