As mulheres na carreira diplomática brasileira: considerações sobre admissão, hierarquia e ascensão profissional

Autores

  • Mariana Cockles Teixeira
  • Andrea Quirino Steiner UFMG

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v6i11.6918

Resumo

Este trabalho foca nas experiências e desafios particulares das mulheres na carreira diplomática brasileira. Através de entrevistas e análise documental, apresentamos uma descrição original sobre o processo de concessão de promoções na carreira e dos principais eventos recentes que culminaram em mudanças práticas na organização do Itamaraty. Discutimos, então, a instituição e implementação de cotas informais criadas durante a gestão do ex-chanceler Celso Amorim, bem como a criação e funcionamento do Comitê Gestor de Gênero e Raça. Neste contexto, identificamos que a organização informal das diplomatas é o principal canal de construção e visibilização da agenda comum das mulheres da carreira. Também verificamos que a demanda por reconhecimento das experiências de discriminação e das barreiras enfrentadas na progressão da carreira são os pontos mais sensíveis nesta agenda e que o exemplo das cotas demonstrou que a sobrevivência de regras para compensar os efeitos da desigualdade na carreira depende de sua formalização.

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Publicado

2017-09-23

Como Citar

Teixeira, M. C., & Steiner, A. Q. (2017). As mulheres na carreira diplomática brasileira: considerações sobre admissão, hierarquia e ascensão profissional. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 6(11), 250–280. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v6i11.6918

Edição

Seção

Artigos Dossiê - Feminismos, Gênero e Relações Internacionais