Relações Internacionais, teorias feministas e produção de conhecimento: um balanço das contribuições recentes

Autores

  • Raissa Wihby Ventura USP
  • Raquel Kritsch UEL

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v6i11.6902

Resumo

O objetivo geral deste artigo é mostrar como diferentes perspectivas epistemológicas formuladas pelas teorias feministas no último quartel do século XX foram apropriadas pelo campo das Relações Internacionais e geraram posições distintas para e sobre a produção de conhecimento na área. Para tanto, o texto foi estruturado em três seções. A primeira será dedicada a uma discussão sobre epistemologia feminista. Na segunda seção, serão apresentados e discutidos os diferentes traços que compõem o desenho conceitual que delineia o encontro entre epistemologias feministas e RI. Por fim, na terceira seção, pretendemos defender o argumento de acordo com o qual, não obstante suas diferenças, as perspectivas sobre a produção de conhecimento feminista em RI não são necessariamente excludentes. Os feminismos e suas agendas de pesquisa partem da necessidade de se oferecer alternativas a um modo dominante de produção do conhecimento em que as relações de gênero bem como as mulheres, suas histórias, seus lugares de enunciação e pontos de vista são construídos e reproduzidos na e pela disciplina dentro de um quadro que exclui sistematicamente as mulheres e o feminino das atividades, do campo e da produção de conhecimento disciplinar.

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Publicado

2017-09-23

Como Citar

Ventura, R. W., & Kritsch, R. (2017). Relações Internacionais, teorias feministas e produção de conhecimento: um balanço das contribuições recentes. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 6(11), 24–57. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v6i11.6902

Edição

Seção

Artigos Dossiê - Feminismos, Gênero e Relações Internacionais