Fragmentação socioespacial em cidades de porte médio

Autores

  • Clayton Ferreira Dal Pozzo Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista/Presidente Prudente; Rua: Roberto Simonsen, n. 305, GAsPERR (Docente 1, Sala 25), Centro Universitário, CEP: 19060-900; Presidente Prudente (SP), Brasil. Tel.: +55 18 3229-5375.

DOI:

https://doi.org/10.5418/RA2012.0809.0003

Resumo

O texto analisa a noção de fragmentação socioespacial e as consequências e as especificidades deste processo considerando duas cidades de porte médio no Estado de São Paulo: Marília e São Carlos. A relação entre novas centralidades urbanas e autossegregação, a partir das práticas socioespaciais dos sujeitos autossegregados, têm promovido mudanças nos níveis de integração espacial, as quais tendem a acelerar o processo de ruptura com a continuidade territorial e com a parcela de citadinos submetidos à segregação imposta. Assim, há um aumento nos níveis de neutralização/oposição entre as diferenças que afetam a qualidade e a intensidade da sociabilidade entre os citadinos. Os resultados da pesquisa apontam que, em médio e longo prazo, o modo de vida urbano tende a assumir valores que não levam em conta o diálogo, a unidade territorial e, acima de tudo, a justiça social na cidade.

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Publicado

2017-07-11

Como Citar

Dal Pozzo, C. F. (2017). Fragmentação socioespacial em cidades de porte médio. Revista Da ANPEGE, 8(09), 29–46. https://doi.org/10.5418/RA2012.0809.0003

Edição

Seção

Artigos