Silagem ácida de pescado na alimentação de <em>Cyprinus carpio</em>
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v10i38.6715Palavras-chave:
carpa comum, crescimento, ensilagem, fonte proteica, resíduos de pescadoResumo
A elaboração de silagem de pescado, além de ser alternativa para aproveitar resíduos do processamento do pescado, gera fonte de proteína animal de elevada qualidade para uso na alimentação de peixes. O objetivo deste estudo foi elaborar silagem ácida de pescado e aplicar em dietas para juvenis de carpa comum. A silagem foi produzida com exemplares de Serrassalmus macultus e vinagre comercial foi utilizado como agente ácido (75% do peso em volume). Após seca e moída, a silagem foi incorporada às rações nas proporções 0; 10; 20 ou 30% (tratamentos D0; D10; D20 ou D30, respectivamente). Foram distribuídos 20 juvenis de carpa comum (medidas iniciais 7,22 ± 0,22 g e 79,26 ± 0,94 mm) em cada uma das 12 unidades experimentais (tanques-rede de 0,175 m2). Os tanques-rede foram distribuídos em viveiro de 200 m2. Os peixes foram alimentados durante 46 dias, recebendo 4-5% da biomassa em ração, fracionado em duas alimentações diárias. No final do período experimental foram avaliados parâmetros de crescimento e composição corporal dos peixes. Maior peso final, comprimento total, ganhos em peso relativo e médio diário foram observados nos juvenis alimentados com D30 comparado à D0 e D10 sem diferir dos resultados apresentados pelos peixes alimentados com D20. Maior teor de matéria seca e cinzas foi observado para os peixes recebendo D0 e D10 e maior proteína bruta para os alimentados com D20. A incorporação de 20 ou 30% de silagem de pescado na ração é recomendada pois melhorou resultados zootécnicos para juvenis de carpa comum.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores autorizam a publicação do texto na da revista;
É reservado aos editores o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação;
A Agrarian não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores;
Autores garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outro periódico;
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
- Após a publicação, os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online – em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica, desde que a publicação não tenha fins comerciais.
