DESEMPENHO FISIOLÓGICO DA SOJA COM REGULAÇÃO HÍDRICA POR MANITOL
Palavras-chave:
Glycine max L., Qualidade fisiológica, Potencial osmóticoResumo
A semente é considerada o elemento de sustentação do sistema produtivo, responsável pela germinação e estande de plantas na lavoura, caracteriza influências quantitativas ao rendimento final da cultura. Portanto o objetivo de verificar as influências fisiológicas de diferentes níveis osmóticos através do uso de manitol em cultivares de soja. Estudo realizado em 2014 pelo Laboratório de Melhoramento Genético e Produção de Plantas da Universidade Federal de Santa Maria. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso organizado em esquema fatorial (7 x 4), sendo potenciais osmóticos x cultivares de soja, dispostos em oito repetições. Utilizou-se Manitol (C6H14O6) para submeter às sementes aos potenciais osmóticos de 0 MPa-1, -0,14MPa-1, -0,28 MPa-1, -0,42 MPa-1, -0,56 MPa-1, -0,70 MPa-1 e -0,84 MPa-1. Utilizaram-se quatro cultivares comerciais, sendo: FPS Paranapanema RR, FPS Solimões RR, BRS Tordilha RR e Fepagro 36 RR. A análise de variância revelou interação significativa entre potenciais osmóticos x cultivares de soja para as variáveis, primeira contagem de germinação, percentual de sementes germinadas, massa seca de plântulas, comprimento da radícula e hipocótilo. O aumento do potencial osmótico e estresse hídrico confere menor percentual de germinação na primeira contagem, menor percentual de sementes germinadas, menor massa seca de plântulas e comprimento de radícula e hipocótilo. As cultivares FPS Paranapanema RR, BRS Tordilha RR revelam maior tolerância ao déficit hídrico, confirmado pela maior germinação na primeira contagem de germinação e massa seca de plântulas.
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