Relação entre a temperatura de superfície e a morfologia urbana com base no zoneamento climático local de Olinda-PE
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v35i20.18756Palavras-chave:
Clima urbano, Zonas climáticas locais, Ilhas de calor superficiaisResumo
Este estudo teve como objetivo estimar a suscetibilidade à ocorrência de Ilhas de Calor Urbanas Superficiais (ICUsup) por meio do mapeamento e caracterização das Zonas Climáticas Locais (LCZ) no campo térmico do município de Olinda-PE. Como quinto município mais populoso do estado de Pernambuco e parte da Região Metropolitana do Recife (RMR), Olinda acompanhou o processo de expansão urbana dessa região, refletindo em desigualdades socioambientais expressas em sua paisagem. O crescimento urbano acelerado e desordenado, associado ao adensamento populacional, resulta em respostas térmicas diferenciadas da superfície, como a formação de ICUsup. A metodologia aplicada envolveu a delimitação das LCZ do município e mapeamento térmico com dados do satélite Sentinel-3 para identificar áreas suscetíveis a ICUsup. Os resultados foram apresentados em fichas técnicas descritivas das LCZ identificadas em pontos específicos, destacando a influência de fatores como fluxo antropogênico, tipo de cobertura do solo e registro de temperatura de superfície terrestre (TST). Este estudo apresenta um potencial significativo para subsidiar políticas de planejamento urbano voltadas à mitigação de anomalias térmicas e promoção de ambientes urbanos mais resilientes, além de oferecer ferramentas para estratégias de adaptação às mudanças climáticas em cidades brasileiras com características históricas e paisagísticas semelhantes às de Olinda.
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