A visão geossistêmica do Prof. Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v33i19.16991

Palavras-chave:

Paisagem. Geossistema. Qualidade Ambiental. Planejamento

Resumo

Além da principal área de sua atuação como geógrafo, a climatologia, escolhida por ele pois era uma área que necessitava ampliar sua contribuição na geografia brasileira daquela época, o Prof. Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro contribuiu com importantes estudos, pesquisas e assessorias sobre a paisagem e suas dinâmicas e qualidade ambiental. Ele teve contato inicial com a visão geossistêmica no estudo das paisagens com a escola francesa, posteriormente com as escolas soviética e alemã e com outros autores dessa temática. Foi pioneiro no Brasil na aplicação de análises e diagnósticos das paisagens para mensurar e mapear suas qualidades ambientais e para subsidiar ações de planejamento e gestão dessas paisagens. Duas dessas contribuições são aqui comentadas, produzidas na década de 1980, escolhidas pela sua importância e pioneirismo e ainda pouco conhecidas e referenciadas. Pretende-se ampliar essa divulgação e mostrar, brevemente, a visão geossistêmica e as envergaduras teóricas e técnicas do Prof. Carlos Augusto presentes nesses estudos sobre a qualidade ambiental da Folha Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo, e do Recôncavo Baiano.

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Biografia do Autor

Yuri Tavares Rocha, Universidade de São Paulo (USP)

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo (1990); Mestrado (1999) e Doutorado (2004) em Geografia Física pela Universidade de São Paulo, sob orientação do Prof. Felisberto Cavalheiro (In Memoriam). Realizou dois pós-doutorados: na Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR (2011) e na Universitat Autònoma de Barcelona - UAB, Espanha (2016). Professor Associado do Departamento de Geografia/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP. Atua principalmente nos seguintes temas: Biogeografia, Fitogeografia, Paisagem, Geografia Física, Conservação da Natureza e Planejamento Ambiental. Membro da International Biogeography Society (IBS) e da International Association for Landscape Ecology (IALE). Autor de 150 publicações (entre artigos completos publicados em periódicos científicos, capítulos de livros publicados e trabalhos publicados em anais de eventos), orientou 73 trabalhos acadêmicos (teses de doutorado, dissertações de mestrado e monografias de conclusão de curso) e participou de quase 300 bancas (concursos públicos, comissões avaliadoras, qualificações de mestrado e doutorado, mestrado, doutorado e monografias de conclusão de curso). Parecerista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e de alguns periódicos científicos. Atualmente, também exerce a função de diretor do Monumento Nacional Engenho São Jorge dos Erasmos (engenho.prceu.usp.br), órgão da Pró-reitoria de Cultura Extensão Universitária, da Universidade de São Paulo, que mantém um sítio arqueológico em Santos (SP), de um dos primeiros engenhos de cana-de-açúcar no Brasil (1534).

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Publicado

30-07-2023

Como Citar

Tavares Rocha, Y. (2023). A visão geossistêmica do Prof. Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro. Revista Brasileira De Climatologia, 33(19). https://doi.org/10.55761/abclima.v33i19.16991

Edição

Seção

Seção Temática: Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro – Vida e Obra