Identificação e caracterização de eventos climáticos secos e úmidos no ABC Paulista no período de 2000-2020 usando o SPI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15485

Palavras-chave:

SPI, Precipitação, Eventos extremos climáticos, ABC Paulista

Resumo

Neste estudo foram identificados os eventos climáticos secos e úmidos ocorridos no ABC Paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires), uma região de grande importância hídrica, econômica e industrial no Estado de São Paulo, no período de 2000 a 2020. Para tanto, foram utilizados dados mensais de precipitação estimados pelo algoritmo IMERG aplicado às medidas da constelação de satélites da GPM, e a técnica do Índice de Precipitação Padronizada (SPI), considerando as escalas temporais de acumulação de 1, 3, 6 e 12 meses. Para todas as escalas do SPI, foram registrados 45 eventos secos (SPI-1: 25, SPI-3: 13, SPI-6: 6 e SPI-12: 1) e 50 eventos úmidos (SPI-1: 27, SPI-3:15, SPI-6: 6 e SPI-12: 2) no ABC Paulista durante o período de estudo. Utilizando o teste z para o nível de significância de 5%, as condições  úmidas predominaram na primeira década (2000-2010) no SPI-1, enquanto as condições  de seca foram dominantes na segunda década (2010-2020) do período em estudo no SPI-6 e SPI-12. Os resultados indicam que o SPI é uma ferramenta útil para a análise de condições climáticas anômalas associadas à precipitação.

 

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Biografia do Autor

Marina de Oliveira, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, SP, Brasil

Graduada em Bacharelado em Ciências Ambientais no Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema. Em 2019, realizou a primeira pesquisa de Iniciação Científica na área de ciências atmosféricas na Amazônia e a visualização de dados do Projeto GOAmazon com financiamento da FAPESP. Em 2020/2021, realizou a segunda Iniciação Científica e que também foi tema do Trabalho de Conclusão de Curso, na área de eventos extremos no Grande ABC Paulista, com foco na interação oceano-atmosfera e a realização de um estudo de caso no abastecimento hídrico da Represa Billings. Participou por 2 anos da coordenação da Semana Científica e Cultural da Unifesp Diadema (SCCUD) na comissão de Ciências Ambientais e atualmente trabalha como freelancer na área de Educação Ambiental e é membro da comissão climática do Atlas Ambiental de Diadema organizada pela Universidade Federal de São Paulo e a Prefeitura de Diadema. Possui interesse nas áreas de poluição atmosférica, climatologia, mudanças climáticas, oceanografia, conservação da biodiversidade, gestão ambiental, ecologia, sustentabilidade, educação ambiental.

Nilton Manuel Évora do Rosário, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, SP, Brasil

Graduado em Meteorologia (2001) pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG/USP), é Mestre (2006) e Doutor (2011) em Meteorologia pela mesma instituição. Desenvolveu parte das pesquisas do doutorado no Space and Atmospheric Physics Group (SPAT) do Imperial College London, Reino Unido (2009-2010) e no Centro de Ciências do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CCST/INPE, 2010-2011). Foi pesquisador do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica de Cabo Verde (2002-2004) e pesquisador-visitante (2002-2003) na divisão de clima do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE. Trabalhou como pesquisador associado no INPE (2011-2012) junto ao grupo responsável pela modelagem e previsão da qualidade do ar (GMAI). Atualmente é Professor Adjunto III no Curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo (Campus Diadema) na área de Ciências Atmosféricas, responsável pelas Unidades Curriculares de Climatologia e Poluição do ar. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase: nos processos atmosféricos associados ao balanço de energia dentro do sistema climático; na avaliação das perturbações climáticas regionais induzidas pelos efeitos radiativos da poluição; no sensoriamento remoto e modelagem dos efeitos radiativos da poluição.

Luciana Varanda Rizzo, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, SP, Brasil

Possui graduação (2000), mestrado (2002) e doutorado (2006) em Física pela Universidade de São Paulo. Em 2007 trabalhou como pós-doc no NCAR (National Center for Atmospheric Research - EUA). Entre 2010 e 2022 foi docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), integrando o Departamento de Ciências Ambientais e o Laboratório de Clima e Poluição do Ar (Labclip). Atualmente é docente do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, e integra o Laboratório de Física Atmosférica (LFA). Realiza pesquisas na área de física da atmosfera, investigando a poluição do ar em áreas urbanas, como a região metropolitana de São Paulo, e em áreas naturais, como a Amazônia. Ao longo de sua carreira, tem participado de diversos experimentos internacionais na Amazônia, investigando as interações entre a biosfera e a atmosfera, e o impacto de queimadas e emissões urbanas sobre a floresta e o clima. Em São Paulo, tem investigado o problema da poluição do ar por ozônio e material particulado, e sua relação com a meteorologia.

Michelle Simões Reboita, Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Itajubá, MG, Brasil

Graduada em Geografia (Bacharelado, 2001) e mestre em Engenharia Oceânica (2004) pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG; doutora em Meteorologia pela Universidade de São Paulo - USP (2008). Realizou dois pós-doutorados em Meteorologia pela USP, sendo um sanduíche com a Universidade de Vigo (Espanha). Foi associada júnior do Abdus Salam International Centre for Theoretical Physics da Itália entre 2013 e 2016 e desde 2018 é associada regular. É docente do Instituto de Recursos Naturais (IRN) da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), orientadora do programa de pós-graduação em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da UNIFEI, coordenadora do grupo de Pesquisa e Extensão em Políticas Socioamientais (GPEPSA-UNIFEI-CNPQ) e pesquisadora do IRN, do Grupo de Estudos Climáticos (GrEC) do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Mudanças Climáticas (INCLINE) da USP. Atua em diferentes linhas de pesquisa e extensão com grupos nacionais e internacionais (por exemplo, Espanha, Itália, Suécia e Paquistão). Tem experiência na coordenação de projetos financiados pelos principais órgãos de fomento do país bem como em projetos de pesquisa e extensão tecnológica financiados pelo setor elétrico. Foi coordenadora do curso de Ciências Atmosféricas da UNIFEI de 2015 a 2017 e coordenadora adjunta de 2018 a março de 2020, e atualmente é coordenadora adjunta em exercício; foi membro da Câmara de Assessoramento de Recursos Naturais, Ciências e Tecnologias Ambientais (CRA) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) de 2016 a 2018 e já atuou em comissões da CAPES como para o prêmio CAPES de teses e também na avaliação quadrienal dos programas de pós-graduação. Desde 2017 é editora assistente da Revista Brasileira de Meteorologia e desde abril de 2022 da revista Atmósfera. Em setembro de 2020 iniciou atividade como consultora regional do World Climate Research Programme (WCRP) e desde outubro de 2021 integra o grupo de monção das américas do WCRP. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia Sinótica, Climatologia e Modelagem Climática.

Anita Rodrigues de Moraes Drumond, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Diadema, SP, Brasil

Possui graduação (1998), mestrado (2001) e doutorado (2005) em Meteorologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente, realiza pos doutorado no IAG/USP investigando os eventos de extremos climáticos na Bacia do Prata e mudanças associadas no transporte de umidade atmosférica. Atuou como Professora Visitante do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Paulo entre 2019 e 2021, colaborando como docente e orientadora do Programa de Pós Graduação em Análise Ambiental Integrada da UNIFESP. Entre 2008 e 2018 trabalhou como pesquisadora na Universidad de Vigo (Espanha) no desenvolvimento de análises Lagrangeanas do transporte de umidade atmosférica. Além disso, participou no corpo docente dos programas de Máster en Ciéncias del Clima durante 2009-2014 e de Máster Universitário en Oceanografía em 2017 e 2018. Entre as linhas de pesquisa desenvolvidas, estão: modelos de circulação geral, análises estatisticas do clima, transporte de umidade atmosférica, variabilidade climatica e extremos, interação oceano-atmosfera.

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Publicado

06-10-2022

Como Citar

Oliveira, M. de, do Rosário, N. M. Évora, Rizzo, L. V., Reboita, M. S., & Drumond, A. R. de M. (2022). Identificação e caracterização de eventos climáticos secos e úmidos no ABC Paulista no período de 2000-2020 usando o SPI. Revista Brasileira De Climatologia, 31(18), 457–485. https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15485

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Artigos