SECA EXTREMA DE 2012 NO SEMIÁRIDO BAIANO E SEUS IMPACTOS: INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS DIFUNDIDAS PELA MÍDIA

Autores

  • Rafael Vinicius São José Universidade Estadual de Campinas
  • Priscila Pereira Coltri Universidade Estadual de Campinas
  • Roberto Greco Universidade Estadual de Campinas
  • Hugo Levy da Silva de Melo Universidade Estadual de Campinas
  • Kezia Andrade dos Santos Universidade Estadual de Campinas
  • Ivonice Sena de Souza Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Mídia impressa. Seca. Semiárido baiano.

Resumo

Este trabalho visa analisar a forma como a mídia impressa no estado da Bahia transmite informações climáticas na época da seca. Para tanto, edições de dois jornais diários, referentes ao ano de 2012, foram analisadas. Foram consideradas as matérias veiculadas sobre o tema, e os aspectos conceituais relacionados à transmissão da notícia foram avaliados. Os resultados sugerem que as mídias analisadas disseminaram as informações climáticas de maneira sensacionalista, além de apresentar erros conceituais. Concluiu-se que a mídia analisada, que poderia ser o veículo por meio do qual a população pudesse desconstruir a concepção de um ambiente hostil normalmente vinculado ao semiárido, propaga informações que corroboram para manter uma visão pejorativa da região.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

A TARDE. Águas de Abril e promessas de vida no sertão. Edição de 03 de abril de 2012a.

A TARDE. Persistência da seca afugenta moradores de Nova Redenção. Edição de 16 de abril de 2012b.

A TARDE. Seca deixa mais de 30 mil sem água na zona rural. Edição 11 de junho de 2012c.

A TARDE. Seca transforma em drama a vida de 2 milhões de baianos. Edição 15 de abril de 2012d.

AB’SABER, A. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

ANDRADE, M. C. de. A intervenção do Estado e a seca no Nordeste do Brasil. Revista de Economia Política, vol. 6, n. 4, p. 125-130, 1986.

ANGRIMANI, D. Espreme que sai sangue: um estudo do sensacionalismo na imprensa. São Paulo: Summus, 1995.

ANTWI-AGYEI et al. Mapping the vulnerability of crop production to drought in Ghana using rainfall, yield and socioeconomic data. Appl. Geogr., v.32 (2), p. 324-334, 2012.

BOYKOFF, Maxwell T.; BOYKOFF, Jules M. Climate change and journalistic norms: A study of US mass-media coverage. Geoforum, v. 38, n. 6, p 1190-1204, 2007.

BRASIL. Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. Agenda 21. Brasil, 1997. 160p.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Defesa Civil. Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. Anuário brasileiro de desastres naturais: 2011 / Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. - Brasília: CENAD, 2012.

BRASIL. Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Delimitação do semi¬árido. (2018). Disponível em: http://sudene.gov.br/planejamento-regional/delimitacao-do-semiarido.

BURITI, C. O.; BARBOSA, H. A. Um século de secas: por que as políticas hídricas não transformaram o Semiárido brasileiro? 1 ed. São Paulo: Chiado Books, 2018. p. 434.

BURITI, C. O.; BARBOSA, H. A. Secas e vulnerabilidade socioambiental no semiárido brasileiro: a institucionalização dos estudos científicos e das políticas hídricas na região. Ciência Geográfica, v. XXIII – (1), p.276-282, 2019.

BYUN, H. R.; WILHITE, D. A. Objective quantification of drought severity and duration. Journal of Climate, Boston, v. 12, n. 9, Sept. 1999.

CEPED UFSC. Atlas brasileiro de desastres naturais: 1991 a 2012 / Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. 2. ed. rev. ampl. – Florianópolis: CEPED UFSC, 2013. 136 páginas.

CGEE, Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Secas no Brasil: política e gestão proativas. Brasília: Banco do Brasil, 2016.

CONTI, J. B. A questão climática do Nordeste brasileiro e os processos de desertificação. Revista brasileira de Climatologia, v. 1, p. 7-14, 2005.

CONTI, J. B. Clima e meio ambiente. São Paulo: Atual, 2011.

CORDEIRO, M. C.; TAVARES, K. B.; LUIZ, D. M. ESTUDO DA SECA EM 2012 NO ESTADO DA BAHIA. In: I WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE A ÁGUA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO, 2013, CAMPINA GRANDE, 2013.

CORREIO. O Brasil está trabalhando duro para que a seca tenha outra cara. Edição 13 de dezembro de 2012a.

CORREIO. Seca já provoca alta de até 67% na cesta do baiano. Edição 11 de maio de 2012b.

CORREIO. Seca mata gado e destrói safras. Edição 29 de abril de 2012c.

CPTEC, Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (1998). El Niño especial. Disponível em: http://www.cptec.inpe.br/products/elninho/elninho1p.html. Acesso em 16 jan. 2018.

CPTEC/INPE. Condições atuais do ENOS. Disponível em: http://enos.cptec.inpe.br/. Acesso em: 12 ago 2021.

EBI, KL; BOWEN, K. Eventos extremos como fontes de vulnerabilidade à saúde: a seca como exemplo. Clima Clim Extremes, 11: 95-102, 2016.

FERREIRA, A. G.; MELLO, N. G. S. Principais sistemas atmosféricos atuantes sobre a região nordeste do Brasil e a influência dos oceanos Pacífico e Atlântico no clima da região. Revista Brasileira de Climatologia, v.1, n. 1, p. 15-28. 2005.

FREITAS, Marcos Airton de Sousa. Aspectos a serem considerados quando de uma análise regional integradas de secas. Revista Tecnologia/Fortaleza, v.17, p. 9-17, 1996.

GOULD, L; ROCHA, V. Relações de Confiança: a Construção da Credibilidade pela Imprensa em Tempos de Pós-verdade. In: INTERCOM – SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES DA COMUNICAÇÃO CONGRESSO BRASILEIROS DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO. 42º, 2019, Belém-PA. Anais eletrônicos. Local: Belém – PA, Intercon, 2019. Disponível em: https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-0537-1.pdf >Acesso em: 18 ago n. 2021.

INEMA. Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Relatório Anual do Governo – 2012, v. I. Disponível em: http://www.inema.ba.gov.br/wp-content/uploads/2013/05/Volume_I.pdf. Acesso em 11 jul. 2019.

KANE, R. P. Prediction of droughts in North-east Brazil: Role of ENSO and use of periodicities. Inter. J. Climatol., v.17, p.655-665, 1997.

LINDOSO, D. P. Vulnerabilidade e adaptação da vida às secas: desafios à sustentabilidade rural familiar nos semiáridos nordestinos. 2013, 519 p. Tese (Doutorado) Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília - UnB, Brasília, 2013.

MAGALHÃES, L. A. Jornalismo impresso: reinvenção ou decadência. Revista UFG, nº 5, 2008.

MAIA, Diego Corrêa. Mídia Escrita e o Ensino de Climatologia no Ensino Fundamental II. ACTA Geográfica, Boa Vista, Ed. Esp. Climatologia Geográfica, v.clima, p. 137-148, 2012.

MALVEZZI, Roberto. Semi-Árido: uma visão holística. Brasília: Confea, 2007.

MARENGO J. A.; TORRES, R. R.; ALVES, L. M. Drought in Northeast Brazil—past, present, and future. Theor Appl Climatol: 1-12, 2016.

MARENGO, J. A.; CUNHA, A. P.; ALVES, L. M. A seca de 2012-15 no semiárido do Nordeste do Brasil no contexto histórico. Revista Climanálise, v. 4, n. 1, p. 49-54. 2016.

MARENGO, J. A; ALVES L. M; SOARES, W. R; RODRIGUEZ D. A; CAMARGO, H; RIVEROS, M. P; PABLÓ, A. D. Two Contrasting Severe Seasonal Extremes in Tropical South America in 2012: Flood in Amazonia and Drought in Northeast Brazil. Journal of Climate. 26:9137-9154, 2013.

MCKEE, T. B.; DOESKEN, N. J.; KLEIST, J. The relationship of drought frequency and duration to time scales. In: CONFERENCE ON APPLIED CLIMATOLOGY, 8., 1993, Anhaeim, C. A. Proceedings. Boston: American Meteorological Soceity, 1993.

MELO, J.C. O Fenômeno El Niño e as Secas no Nordeste do Brasil. In: Raízes, ano XVIII, n.20, 1999.

MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Texto, 2007. 206 p.

MICK, J. Profissionalismo e confiança: o curioso caso do país que acredita mais nos jornalistas do que na mídia. Política & Sociedade, v. 18, n.43, 2019.

MIYAN, MA. Droughts in Asian least developed countries: vulnerability and sustainability Weather Clim. Extremes, 7, p.8-23, 2014.

MOLION, L. C. B. Nota de Pesquisa/Gênese do El Niño. Revista Brasileira de Climatologia, v.21, p. 1-4, 2017.

MORAES, M. P. C.; NERY, J. T. Análise da variabilidade pluvial na unidade de gerenciamento de recursos hídricos do Paraíba do Sul (UGHRI-2). Revista Brasileira de Climatologia, v. 14 p.264-274, 2014.

MOURA, M. S. B.; GALVINCIO, J. D.; BRITO, L. T. L.; SOUZA, L. S. B.; SÁ, I. I. S.; SILVA, T. G. F. Clima e água de chuva no Semi-Árido. In: BRIO, L. T. L.; MOURA, M. S. B.; GAMA, G. F. B. Potencialidades da água de chuva no Semi-Árido brasileiro. Petrolina, PE: Embrapa Semi-Árido, 2007.

NASCIMENTO, H. M. Semiárido Brasileiro e Baiano: dimensão territorial e estratégia de desenvolvimento. In: XLVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Economia Administração e Sociologia Rural - SOBER, 2010, Campo Grande (MS). Tecnologias, Desenvolvimento e Integração Social. Brasília: SOBER, 2010. v. 1. p. 1-17.

NASCIMENTO, H. M. Semiárido Brasileiro e Baiano: dimensão territorial e estratégia de desenvolvimento. In: XLVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Economia Administração e Sociologia Rural - SOBER, 2010, Campo Grande (MS). Tecnologias, Desenvolvimento e Integração Social. Brasília: SOBER, 2010. v. 1. p. 1-17.

NEVES, J. A. Um índice de susceptibilidade ao fenômeno da seca para o Semiárido nordestino. Tese de Doutorado em Matemática Computacional. UFPE, Recife-PE, 2010.

NOBREGA, R. S.; SANTIAGO, G. A. C. Tendência de temperatura na superfície do mar nos oceanos Atlântico e Pacífico e variabilidade de precipitação em Pernambuco. Mercator, v. 13, n. 1, p. 107-118, 2014.

NUNES, L. H. O papel da mídia na difusão da informação climática: o El Niño de 1997-98. Geografia, v.32, n.1, 2007. p.29-50.

NUNES, L. H. Riscos do clima ou riscos da comunicação? A cobertura jornalística do furacão Sandy (2012) em um periódico nacional. Revista Brasileira de Climatologia, v. 19, p. 54-73, 2016.

NUNES, L. H. Riscos do clima ou riscos da comunicação? A cobertura jornalística do Furacão Sandy (2012) em um periódico nacional. Revista Brasileira de Climatologia, v.19, p. 54-73, 2016.

NUNES, L. H. Urbanização e desastres naturais. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. p. 112.

NUNES, L. H.; CANDIDO, D. H.; VICENTE, A. K.; ARAKI, R.; SANTOS, F. R. N. dos; COLLAÇO, M. M.; CASTELLANO, M. S.; BARBIN, N. B. C. B. Condicionantes físicos e impactos dos tornados do final de Março de 2006 no interior paulista. GEOUSP - Espaço e Tempo, v.27, p. 99-124, 2008.

OLIVEIRA, D. N. de. A eficiência (ou sobrevivência) das mídias impressas em tempos de popularização das mídias digitais. 2013. 31p. TCC (Especialização) – Curso de Marketing Empresarial, Setor de Ciências Sociais, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2013. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/50009. Acesso em: 16 ago. 2021.

ONU, Organização das Nações Unidas. Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: <http://www.rio20.gov.br/>. Acesso em 21 de fev. 2018.

PEDROSO, R. N. A construção do discurso de sedução em um jornal sensacionalista. São Paulo: Annablume, 2001.

RABAÇA, Carlos Alberto; BARBOSA, Gustavo Guimarães. Dicionário de comunicação. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

SANTOS, K. A. dos. Programa Cisternas nas Escolas e a sua contribuição para a convivência com a seca no Semiárido brasileiro. 2020. 136p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Terra) – Programa de Pós-Graduação em História e Ciências da Terra. Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, São Paulo, 2020.

SÃO JOSÉ, R. V. A difusão da informação de natureza climatológica na época da seca no semiárido baiano. 2019. 178p. Dissertação (Mestrado em Ensino e História de Ciências da Terra) – Instituto de Geociências, UNICAMP, Campinas – SP, 2019.

SÃO JOSÉ, R. V. et al. Avaliação de vulnerabilidade agrícola à seca: um estudo de caso no semiárido do estado da Bahia. Caminhos de Geografia, v. 21 n. 77, p. 96-110, 2020b.

SÃO JOSÉ, R. V.; COLTRI, P. P.; GRECO, R.; SOUZA, I. S. Seca no Semiárido Baiano e o Hidrometeoro (Chuva) no contexto da Mídia Impressa do Estado da Bahia. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 13, p. 249-255, 2020a.

SEAGRI – Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura. A seca na Bahia. Disponível em:http://www.seagri.ba.gov.br/sites/default/files/4_socioeconomia01v9n2.pdf.Acesso em 04 jul. 2019.

SEI. Superintendência de estudos econômicos e sociais da Bahia. Sobre –Região Semiárida. Disponível em: http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2602&Itemid=663 . Acesso em 14 jun. 2019.

SORRE, M. Les Fondements de la Géograhie Humaine. Tome Premier: Les fondaments biologiques. Paris: Armand. Colin, 1951.

SOUSA, C. M. de; SANT’ ANNA NETO, J. L. A impressa como fonte de análise da adversidade climática. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEÓGRAFOS, 6, 2003, Goiânia. Anais... Goiânia: AGB/UFG, 2004. 1CD-ROM.

STEINKE, E. T. Climatologia Fácil. São Paulo: Oficina de Textos, 2012.

STEINKE, E.T.; SAITO, C.H.; ANDRADE, G. de S.; GASPAR, L. Como a mídia impressa do Distrito Federal divulga fatos relacionados ao clima e ao tempo na época da estiagem. Geografia, v.31, p.347-357, 2006.

TOPÁZIO, E. Impactos da seca na Bahia: medidas de enfretamento adotadas pelo Estado. Parc. Estrat., v. 22, n. 44, p. 233-246, 2017.

TORRES, F. T. P.; MACHADO, P. J. O. Introdução a climatologia. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

TRIZOTTI, P. T. A situação da mídia impressa brasileira e os impactos da era digital. Oficina do Historiador, EDIPUCRS, v. 10, n. 2, 2017.

WILHITE, D. A. Drought and Water Crises Science, Technology, and Management Issues. Boca Raton, Flórida: CRC Press Taylor & Francis Group, 2005.

WILHITE, D. A. Drought. In: HOLTON, J. R.; PYLE, J. A.; CURRY, J. A. (Ed.). Encyclopedia of atmospheric sciences. New York: Elsevier, 2003.

WILHITE, D. A.; BUCHANAN-SMITH, M. Drought as Hazard: Understanding the Natural and Social Context. In: WILHITE, D. A. Drought and Water Crises Science, Technology, and Management Issues. Boca Raton, Flórida: CRC Press Taylor & Francis Group, 2005. p. 4-29.

WILHITE, D. A.; GLANTZ, M. H. Understanding the drought phenomenon: the role of definitions. In: WILHITE, D. A.; EASTERLING, W. E. (Ed.). Planning for drought: toward a reduction of societal vulnerability. Boulder: Westview Press, 1987. p. 11-227.

WILSON, K.M. Drought, debate, and uncertainty: measuring reporters’ knowledge and ignorance about climate change. Public Understand. Sci. 9 (2000) 1–13. DOI: 10.1088/0963-6625/9/1/301.

Downloads

Como Citar

São José, R. V., Coltri, P. P., Greco, R., Melo, H. L. da S. de, Santos, K. A. dos, & Souza, I. S. de. (2021). SECA EXTREMA DE 2012 NO SEMIÁRIDO BAIANO E SEUS IMPACTOS: INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS DIFUNDIDAS PELA MÍDIA. Revista Brasileira De Climatologia, 29, 414–439. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/rbclima/article/view/15389

Edição

Seção

Artigos