Análise da distribuição pluviométrica na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15225Resumo
O estudo da distribuição de chuva no Brasil é importante tanto para a economia quanto para a redução de desastres naturais. Os eventos de chuvas intensas que causam tanto secas quanto inundações geram perdas e danos sobretudo para a população mais carente. Com isso, o objetivo deste artigo é analisar a distribuição espaço temporal das chuvas na região da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, no período entre 2003 e 2017. Para o estudo foram utilizados seis postos pluviométricos e estações meteorológicas, distribuídas ao longo da região. A chuva anual acumulada para a Baixada Fluminense é de 1830 mm, com os meses de maio a setembro sendo os mais chuvosos, com destaque para janeiro com 269 mm. O período seco da região é de abril a outubro com a menor média em agosto com 64mm. Um fator importante é a distribuição espacial da chuva, onde a região leste da Baixada Fluminense apresenta os maiores valores de chuva, principalmente, em Duque de Caxias e Guapimirim. A região Oeste é a menos chuvosa com destaque para Piraí e Seropédica. Esta distribuição desigual da chuva indica a influência do fator topográfico na espacialização da chuva na Baixada Fluminense, como as baías da Guanabara e Sepetiba que são fontes de umidade. Além da Serra do Mar e do Morro da Mazomba que são bloqueios orográficos frente às massas de ar.
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