Amplitudes térmicas diárias no estado de Santa Catarina e níveis de inércia térmica para habitações
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v30i18.15200Resumo
As edificações devem cumprir a função de abrigo com baixo impacto ambiental. Para isso, devem prover ambientes térmicos internos sem grandes variações de temperatura. Para projetar edificações termicamente eficientes é necessário conhecer o clima do local para o qual se projeta. Entre os aspectos a serem considerados estão as amplitudes térmicas diárias, especialmente aquelas nos percentis mais altos. No entanto, dados deste tipo não estão facilmente disponíveis. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo mapear as amplitudes térmicas diárias e os níveis de inércia térmica recomendados para edificações residenciais no estado de Santa Catarina. Foram utilizados dados (temperaturas mínimas e máximas do ar) de 125 estações meteorológicas (convencionais e automáticas) distribuídas no estado Santa Catarina (101) e nos estados do Paraná (12) e Rio Grande do Sul (12). Como resultado, obteve-se uma visão panorâmica quanto às amplitudes térmicas diárias no estado catarinense, apresentada sob a forma de mapa, e dos níveis de inércia térmica recomendados para cada região. Destacaram-se: a região entre os municípios Bom Jardim da Serra (com amplitudes térmicas diárias altas) e Imbituba (com amplitudes baixas) por apresentar grande gradiente de amplitudes; e a região do vale do rio Itajaí-Açu por suas amplitudes homogêneas e brandas.
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