VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA E A APLICAÇÃO DO ÍNDICE SPI NA REGIÃO DO MÉDIO PARAÍBA DO SUL - RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v27i0.66703Palavras-chave:
Chuva, seca, série temporal, ENOS.Resumo
Nos últimos anos, a chuva tem sido destaque, em virtude de chuvas intensas e secas, que interferem nas atividades humanas. Com base no exposto, os objetivos são: i) avaliar o percentual de falhas na série temporal de chuva entre 1967 a 2013, ii) avaliar a variabilidade temporal das chuvas e espaço-temporal do índice SPI-1 na região do Médio Paraíba do Sul – RJ, iii) identificar os possíveis anos de mudanças no SPI-1 via teste de Pettitt e iv) relacionar os padrões de chuva e seca como o modo de variabilidade climática ENOS. Os dados pluviométricos mensais de 27 estações foram usados no cálculo do SPI-1. Na contagem das falhas foi aplicado o pacote “mtsdi” do ambiente R. A estatística aplicada foi baseada na descritiva (média e CV%) e não paramétrica (Pettitt). O índice ONI baseado na região do ENOS 3.4 foi usado na identificação das suas fases. Os mapas de SPI-1 utilizou interpolador IDW. Os menores percentuais de falhas ocorreram em 15 estações, sendo inferior a 8%. Os maiores percentuais de falhas foram em Resende (89,86%) e Ipê (36,41%), nas demais foram inferiores a 23%. O SPI-1 temporal na escala decadal e no período de 2010/2013 registrou 2356 eventos nas categorias moderadamente a extremamente seco. Para os eventos moderadamente a extremamente úmidos, as décadas de 70, 80, 90 e 2000 se destacaram. A variabilidade mensal do SPI-1 conforme o teste de Pettitt revelou mudanças significativas na década de 80, com valor crítico de 122 e p.valor > 0,05. Para década 80 houve predomínio de neutralidade do ENOS na região, seguido de alguns anos com eventos de seca moderada a extrema (1980, 1981, 1982, 1985, 1988, 1995, 2000, 2005 e 2007). O uso do SPI-1 é uma ferramenta prática na identificação de extremos de chuva no Médio Paraíba do Sul-RJ.Downloads
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