A RELAÇÃO ENTRE A OROGRAFIA E OS EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO PARA O MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS- RJ
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v26i0.71123Palavras-chave:
Orografia, Evento Extremo, Espacialização, Sistemas Atmosféricos e Escalas.Resumo
O município de Petrópolis é historicamente marcado por eventos extremos de precipitação que provocam significativos impactos no espaço urbano. Um dos elementos que pode influenciar na distribuição e intensificação dos eventos sobre o município é a localização dele na serra do mar fluminense. Dessa forma, considerações a respeito das escalas de análise climática, assim como os processos e sistemas atmosféricos que atuam sobre áreas ocupadas por cidades edificadas sob relevo acentuado são, sobremaneira, salutares. Considerando tal contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar, a partir da espacialização dos eventos mais extremos de chuva, a relação desses eventos com a orografia já que, a depender do sistema atmosférico atuante, a orografia pode exercer papel fundamental na distribuição da precipitação, alterando, por conseguinte as áreas com maiores ou menores volumes de chuva. A partir da análise dos dados pôde-se observar significativo papel da orografia na distribuição dos eventos extremos de precipitação tanto em escala regional (considerando a hipsometria do estado do Rio de Janeiro) quando localmente (a partir da espacialização dos eventos extremos de chuva em concomitante análise à hipsometria do município de Petrópolis). Foi possível considerar ainda que os sistemas frontais provocaram maiores volumes pluviométricos nas estações à barlavento da serra do mar, enquanto que os sistemas carregadores de umidade provenientes do interior do continente foram responsáveis pelos maiores volumes a sotavento.Downloads
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