COEFICIENTES DE ANGSTROM-PRESCOTT E A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA TRANSIÇÃO CERRADO-AMAZÔNIA DO MATO GROSSO
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v26i0.62369Palavras-chave:
transmissividade atmosférica, razão de insolação, radiação global, indicativos estatísticos.Resumo
A radiação global (Hg) e a duração do brilho solar (n) são elementos meteorológicos que contribuem expressivamente para estudos agronômicos, ecológicos e hidrológicos. Na obtenção de Hg podem ser aplicados diferentes modelos de estimativas baseados em variáveis meteorológicas, todavia, a maneira mais simplificada baseia-se na correlação linear entre a transmissividade atmosférica e a razão de insolação. Objetivou-se obter os coeficientes lineares (a) e angulares (b) da equação de Angström-Prescott e avaliar a sua aplicação nas estimativas de Hg e da evapotranspiração de referência (ETo), na região de Sinop, MT (transição Cerrado-Amazônia; -11,86°; -55,48° e 371m de altitude), entre 2011 e 2016. Os dados diários foram agrupados em bases mensais, sazonais (estação do ano) e anuais. O coeficiente “a” para estimativas mensais de Hg variou de 0,21 a 0,32, enquanto que o coeficiente “b” variou de 0,41 a 0,49. A transmissividade atmosférica de Hg variou de 22,24% (novembro) a 76% (junho - estação seca). Os valores médios de Hg e ETo medidos e estimados nos agrupamentos foram de, 15,72 e 16,46 MJ m-2 dia-1 e 2,90 e 3,05 mm dia-1, respectivamente. Recomenda-se a utilização de a = 0,2471 e b = 0,3774 para estimativas de Hg pelos coeficientes da equação de Angstöm-Prescott, independentemente da época do ano.Downloads
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