AVALIAÇÃO DO POTENCIAL EROSIVO DAS CHUVAS DE FLORIANÓPOLIS-SC
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v21i0.49018Palavras-chave:
precipitação, chuvas intensas, erosividade, enérgica cinéticaResumo
A erosão hídrica é um dos maiores problemas ambientais, determinando a redução da produtividade agrícola e também contaminação e poluição dos recursos hídricos. Este trabalho teve como objetivos determinar o potencial erosivo das chuvas da região de Florianópolis (SC), avaliar a variação sazonal da erosividade, determinar as probabilidades de ocorrência de erosividade, e também ajustar as equações para a estimativa da erosividade da chuva com base nos dados pluviométricos da região. Foram analisados os pluviogramas diários da estação meteorológica de Florianópolis do período de 1986 a 2012.O potencial erosivo foi estimado pelo índice EI30, que considera a energia cinética dos segmentos de chuva multiplicada pela intensidade máxima da chuva em 30 minutos (I30). Foram ajustadas as equações de regressão entre o índice de erosividade (EI30) e os coeficientes de chuva e também a precipitação média mensal. No período de analisado foram registrados no pluviógrafo de Florianópolis a precipitação média anual de 1638,2 mm, destes 1314,2 mm (80,2%) foram consideradas chuvas erosivas. Em janeiro e fevereiro as erosividade foram classificadas como Muito altas, e em março e dezembro são classificadas como Altas. Os menores valores de erosividade ocorrem nos meses de junho a agosto, classificadas como Muito baixas. O valor médio anual da erosividade é de 7522 MJ mm ha-1 h-1, classificado como erosividade Alta. Este valor corresponde ao fator R para ser usado na Equação Universal de Perda de Solos. As equações de regressão ajustadas foram significativas e podem ser usadas para estimar a erosividade da chuva nos locais da região de Florianópolis onde somente existem informações observadas em pluviômetros. A distribuição de Gumbel-Chow mostrou aderência aos dados observados pelo teste Kolmogorov-Smirnov. Os valores estimados com diferentes períodos de retorno podem ser usados incluindo um fator de risco na estimativa das perdas de solos por erosão.
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