ILHA DE CALOR URBANA EM CIDADE DE PEQUENO PORTE E A INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS GEOURBANAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/abclima.v20i0.46190Palavras-chave:
Clima urbano, Regressão linear múltipla, Cidades pequenasResumo
O objetivo da presente pesquisa foi de analisar a variabilidade temporal e espacial das ilhas de calor urbanas (ICU) em Iporá – Goiás (32218 habitantes) e verificar a influência das variáveis geourbanas na determinação das ICU. Para tanto, foram instalados oito termo-higrômetros na área urbana de Iporá. Nas análises de dados utilizou-se a técnica de regressão linear múltipla. Os resultados evidenciaram que a ilha de calor na cidade de Iporá apresenta configuração espacial e temporal diferentes das grandes cidades. As intensidades e os padrões térmicos tendem a ser menores. Destaca-se também que: 1 - A análise das diferenças térmicas entre os pontos de coleta revelou que as ICU foram mais frequentes na intensidade 0,5ºC e 1ºC, totalizando 76% do número de ocorrências registradas para todo o período. 2 - Os padrões da ICU foram semelhantes durante o dia e durante a noite. 3 - As ilhas de calor <2ºC ocorreram na mesma proporção durante o dia e durante a noite.4 - A Ilha de Calor Máxima (ICUmax) observada foi de 3,5ºC, ocorrendo cinco vezes. 5 – O Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) e Índice de Urbanização (IU) foram as variáveis que mais contribuíram para explicar a variabilidade da ICU máxima. 6 – Foi observada que uma área localizada no sudoeste da cidade de Iporá - centro da cidade, apresentou frequentemente a ICU máxima. 7 - Observou-se que as áreas localizadas nos fundos de vale apresentaram os menores valores térmicos, o que sugere uma drenagem de ar frio. 8 - Durante a ocorrência de ICUmax constatou-se que as classes de ICU >1°C tiveram área de 14,91 km2, o que corresponde a 90% da área urbana
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