O desenvolvimentismo na crítica de Mário Pedrosa

Autores/as

  • Josnei Di Carlo Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

DOI:

https://doi.org/10.30612/mvt.v5i08.8491

Resumen

O crítico de arte e socialista Mário Pedrosa (1900-1981) foi um opositor implacável do desenvolvimentismo. Posicionava-se contra o modelo econômico vigente no Brasil desde 1945. Com o Golpe de 1964, esse modelo entrou em crise e passou a ser avaliado criticamente pela esquerda. Nisso, Pedrosa sistematizou sua crítica no interior de A Opção Imperialista e A Opção Brasileira, publicados em 1966 pela Civilização Brasileira. Ao tentar compreender a crise política e social envolta no golpe de Estado, defendeu que o projeto desenvolvimentista desvinculou as transformações econômicas da dinâmica social. E, ao esboçar as Reformas de Base, que alterariam as relações capitalistas, tanto entre as classes sociais quanto entre o capital nacional e o capital estrangeiro, João Goulart sofreu a reação da burguesia nacional, apoiada pelos interesses dos Estados Unidos e executada pelos militares.

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Biografía del autor/a

Josnei Di Carlo, Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Bacharel e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 2006, com especialização em Ensino de Sociologia, em 2010, na mesma instituição de ensino superior. Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 2013. Doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2018. Atualmente, é pesquisador do Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO/UFSC).

Publicado

2018-12-24

Cómo citar

Di Carlo, J. (2018). O desenvolvimentismo na crítica de Mário Pedrosa. MovimentAção, 5(08), 18–37. https://doi.org/10.30612/mvt.v5i08.8491

Número

Sección

Dossiê: Desenvolvimento e pensamento social brasileiro