Crítica artística e “tradutibilidade” nos cadernos do cárcere de Antonio Gramsci

Autores

  • Rocco Lacorte

DOI:

https://doi.org/10.30612/mvt.v4i07.8429

Resumo

Neste ensaio, pretendemos investigar a relação que se dá entre umas das formulações gramscianas sobre a arte e a crítica artística e uns dos nós e elaborações teóricas sobre os entrelaçamentos entre política, filosofia e cultura, cujo vértice teórico é representado pela teoria da “tradutibilidade”. Ao ler juntamente alguns dos textos importantes relativos a esses âmbitos distintos, pode-se mostrar como a concepção da atividade artística não possa ser separada daquela mais vasta, cultural e política, da produção de uma “vontade coletiva” e de uma “reforma intelectual e moral”, que Gramsci inclui no seu discurso sobre o “popular-nacional”, o qual, por sua vez, implica o sobre as dinâmicas acerca das relações políticas-culturais (hegemônicas) internacionais. Isso deveria levar a excluir que o Gramsci maduro continue influenciado pelo idealismo, em particular o de Benedetto Croce, em relação à sua concepção da arte e da crítica artística.

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Biografia do Autor

Rocco Lacorte

Rocco Lacorte é Doutor (Ph.D) pela University of Chicago (EUA) e professor substituto de Filosofia na Universidade de Brasília (UnB – DF) até 2017.

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Publicado

2017-07-13

Como Citar

Lacorte, R. (2017). Crítica artística e “tradutibilidade” nos cadernos do cárcere de Antonio Gramsci. MovimentAção, 4(07), 131–161. https://doi.org/10.30612/mvt.v4i07.8429